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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Não, pelo contrário, são adultos responsáveis

Um deles, Fernando Fernandes, um empresário do Porto, considera que os clientes lesados estão a ser tratados como crianças. Bem pelo contrário: estão a ser tratados como adultos, responsáveis por aquilo que assinaram e os riscos que incorreram. Eles é que se atiram para a posição de crianças quando acham que sempre que têm problemas em contratos privados devem começar a chorar na praça pública pelo auxílio do paizinho Estado, nomeadamente na exigência de que o Governo tome posição sobre o assunto. Se têm queixas e sentem-se injustiçados, o Estado tem um mecanismo a partir do qual podem esgrimir argumentos: o sistema judicial.

«Ai aguenta, aguenta!»

Há muito percebemos que é uma chatice ter outros que não os suspeitos do costume a adquirir activos em Portugal: Ulrich sente-se "chocado" com investimento chinês em Portugal. E é inveja também: por o BPI não ter uns chineses que o queiram comprar, encontrando-se no limbo entre angolanos e espanhóis. De resto, olhando para a avalição que, supostamente, os chineses fazem do Novo Banco, muito acima daquela que o BPI fez, percebe-se isso mesmo. Não só o banco liderado por Ulrich perdeu uma oportunidade que noutros tempos, com jogada de bastidores, provavelmente ser-lhe-ia entregue de bandeja (os centros de decisão nacional, meu Deus), como é provável que vá existir um novo player no mercado e que esse player venha para jogar forte. Maldita concorrência. O drº Ulrich e parte das elites nacionais não gostam? Mas vão ter que aguentar.

Muro de Berlim

Na vida, já se sabe, não há almoços grátis. Se quisermos voltar a ter a social-democracia no ocidente teremos que efectuar alterações profundas na ordem mundial: voltar a impor barreiras alfandegárias (impedindo o dumping social) e controlar os mercados de capitias e os offshore. Já o comunismo também só falhou porque tinha o capitalismo do outro lado.

Capitalistas sem capital

O GES afunda e quem ficará com os activos valiosos serão grupos estrangeiros: para já, perspectiva-se americanos na Tranquilidade e mexicanos no ES Saúde. O império Espírito Santo já era. Muitos, especialmente os pertencentes ao grupinho de apoio aos centros de decisão nacional, lamentam: está-se a vender o país ao desbarato! Preços de saldo! Ao contrário destes "especialistas" em avaliações, diria que estes activos - e outros que ainda estão por vender, como é o caso do próprio Novo Banco -, serão vendidos a quem os pode comprar por um valor que não fugirá muito ao seu real valor neste momento. Outrora a Tranquilidade foi avaliada em 700 milhões de euros? Sim, também a marca ES foi outrora avaliada em 813 milhões. Dito isto, no fundo, todas as movimentações a que se assiste actualmente na sequência da ruptura do GES representam o fim de um modelo no qual Portugal se especializou no passado e revelou-se, como é da natureza das coisas, insustentável. Esse modelo, parafraseando Ulrich, era o de «financiar capitalistas sem capital que compram tudo». Não que a tentação tenha desaparecido: os Mello vieram logo avisar que estavam atentos a «oportunidades». Perante isso, coloque-se logo a pergunta: com que dinheiro, o da CGD?

A Martha Stewart portuguesa

A propósito do texto de Ricardo Reis a que faço ligação no post anterior, recorde-se uma bonita história, para perceber como é que as coisas se processam por cá: Miguel Sousa Cintra foi condenado a pagar 499 mil euros por vender acções da Vidago & Pedras Salgadas antes de ser anunciada, em Novembro de 1996, a oferta sobre a empresa que dirigia. Terá lucrado mais de três milhões de euros com o uso da informação privilegiada. Perceberam? Como admito que ao leitor possa ter escapado esse pequeno pormenor, insisto: pagou 499 mil euros; lucrou três milhões (sendo que os 499 mil euros serviram para comprar a suspensão da pena de prisão). É a Martha Stewart a que tivemos direito. Quando se fala de reformas estruturais e se quer fazer comparações entre países, ou abordar o quão funcional é o modelo capitalista, convém ter este tipo de informação presente.

Atracção de capital

Um aumento de capital do BES ruinoso? Check. Actuação do regulador que deixa algo a desejar? Check. Auditores que dizem não pescar nada? Check. Accionistas do BES perdem tudo? Check. Empresas como a PT que fazem negócios que prejudicam os seus accionistas sem racional aparente? Check. Empresas como a PT que parecendo beneficiar de inside information evitam perdas ainda maiores no BES? Check. Accionistas dos outros bancos são levados a aceitar perdas pela resolução do caso BES? Check. Atracção de investidores? Not check. É impossível que o caso BES não venha a ter reflexo na dita economia real.

Empreendedorismo

Acabem com o Prós & Contras e metam no seu lugar um programa tipo Shark Tank. Infelizmente, julgo que este último programa não tinha grande margem de progressão em Portugal. Primeiro, não faço ideia quem poderiam ser os «sharks» nacionais, mas sobretudo adivinho que faltariam as pessoas com ideias para ir lá apresentar (o Martim, apesar de lhe elogiar o esforço, lamento, mas ainda não é nada). Quando se fala dos Estados Unidos e da sua possível recuperação económica e se lhe compara com o que se passa em alguns países europeus uma das variáveis frequentemente ausente da análise é a natureza profundamente capitalista da América que não existe em muitos países europeus. Portugal incluído.

How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb

No sistema sul coreano desenvolveu-se a Samsung, a Hyundai, a LG e a Kia, para dar alguns exemplos. No sistema norte coreano desenvolveu-se a bomba atómica. Agora, seguem o modelo Pedro Nunos Santos: ameaça-se com a bomba atómica na esperança de que os ameaçados partilhem com eles alguns dos recursos que o sistema norte coreano não consegue gerar.

 

Nota: custava muito aos norte coreanos seguirem o exemplo chinês? Talvez custasse tão só porque o sistema chinês aguentou relativamente bem o impacto da abertura da sua economia ao mundo e o norte coreano, até pela presença da Coreia do Sul logo ali ao lado, ruiria que nem um castelo de cartas.

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