Diz o homem que ainda não tem acordo à esquerda para mostrar
Carlos César considera incompreensível "demora" de Passos e critica silêncio de Cavaco
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Carlos César considera incompreensível "demora" de Passos e critica silêncio de Cavaco
Foi só o outro vir falar em cobardia política: Carlos César quer mudar a lei para evitar detenções sem acusação.
Finalmente, cultura de responsabilização do eleitorado, dita por quem quer que o eleitorado lhe arranje um lugar ao sol: «As más políticas e os maus políticos são responsabilidade dos portugueses». Mas ficam avisados.
Açores sentem-se discriminados em relação à Madeira. Faça-se um programa de ajustamento específico para os Açores, com aumento do IVA e outras coisas tais. Aliás, já estou a imaginar o que seria se finlandeses e holandeses tivessem a mesma visão sobre o programa da troika para Portugal: os portugueses, prevaricadores, compensados, e eles, cumpridores, ignorados. Enfim, «isto não pode ser assim», diriam. A sério: a coisa parece notícia do Inimigo Público, mas infelizmente não é.
Carlos César quer que os Açores fiquem com a receita do imposto extraordinário até porque a região não é responsável por qualquer derrapagem financeira. O que dirão os críticos de Angela Merkel em relação a isto?
Este senhor tem vindo aos poucos a replicar o modelo económico da Madeira nos Açores, tudo com o alto patrocínio dos socialistas no poder. Mas, contrariamente a Alberto João Jardim, contínua a ter tratamento de santo por parte da comunicação social do continente. Agora, lembrou-se de pôr a salvo os funcionários públicos açorianos do corte salarial decidido pelo governo central, uma caça ao voto despudorada. "Não custa um cêntimo" ao Estado, diz-nos César. Virá do bolso do senhor César o dinheiro para a compensação salarial? De onde vem a margem financeira dos Açores para conseguir aplicar medidas destas, se não das transferências do Estado para o governo regional? A conclusão a tirar é que se o governo regional açoriano tem folga orçamental para coisinhas destas, então devem ser diminuídos logo que possível os fundos que o Estado transfere para lá.