Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

foto do autor

Comentários recentes

  • twitter

    Até fui lá espreitar ao twitter.Não passam de umas...

  • Mr. Brown

    Não é amuo. É mudança de vida. :)

  • Izhar Perlman

    Por favor, ajude-me a trazer esta petição para a a...

  • E esse amuo?

    E esse amuo? Continua?

  • Twitter

    E esse Twitter?A passarinhar?Você ficou mesmo amua...

Arquivo

  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2014
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2013
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2012
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2011
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2010
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
-

Tempo histórico

Estejamos contentes ou não com a situação política para onde o país se encaminha, agora parece possível afirmar com elevado grau de certeza de que vivemos um tempo histórico. Vem ai uma «experiência» nova, como lhe chamou Almeida Santos, e o país será o laboratório. Acho que à direita, Cavaco Silva incluído, não há muito que inventar. É atirar para cima de Costa, Catarina e Jerónimo toda a responsabilidade possível e deixá-los entretidos na construção e viabilização do seu «governo de esquerda». No final, veremos quanto do estrutural e bom que os últimos quatro anos nos trouxeram se manterá de pé. E, perante isso e os resultados obtidos, todos os que nos conduziram à «experiência» e a levarão a cabo serão julgados em novo momento eleitoral, como sempre acaba acontecendo em democracia. Resta-nos, a todos, ficarmos felizes com isso.

O chumbo do orçamento

As sondagens de hoje explicam em parte o desespero de António Costa que o leva a dizer uma asneira destas. Ainda que se entenda à luz dessas mesmas sondagens que Costa já se imagine na posição de líder da oposição após as eleições de 4 de Outubro e decida fazer dessa mesma hipótese um tema de campanha. Além disso, note-se que Costa promete chumbar o que não conhece e faz por esquecer que até Sócrates, na fase de governo minoritário, viu dois dos seus orçamentos aprovados pela direita. O primeiro com Ferreira Leite, o segundo com Passos Coelho. Sentido de responsabilidade é aquilo que Costa não demonstra com este tipo de frases. Mas porquê que comete um erro destes, a que se deve o desespero? É fácil: Catarina e o BE estão a subir nas sondagens e Costa sente necessidade de radicalizar e "syrizar" para agradar ao eleitorado que lhe foge à esquerda. Falta saber é quantos votos perde ao centro com tal postura, quando as sondagens também mostram de forma cada vez mais insistente que a necessidade de entendimento entre PS e PSD/CDS para assegurar o futuro governo do país pode ser imperiosa. Estará a prometer Costa, caso a vontade do povo português que será expressa no dia 4 de Outubro não lhe agrade, paralisar o país se for caso disso? Não promete nada. Está apenas a fazer polítiquice barata e a ser demagogo.

O PS a debater com ele próprio

Alguém mais distraído podia pensar que o debate de hoje foi essencialmente entre António Costa e Catarina Martins, mas a jovem actriz esteve muito bem no seu papel de confrontar o PS com a sua própria retórica. Antes disso, ainda esclareceu uma confusão de Costa recente, a de que só a direita questiona o PS: de tal forma que às tantas, no debate sobre a segurança social, até fiquei com medo que Costa atirasse à cara de Catarina, por esta questionar as contas do seu programa económico (o «estudo», como Costa gosta de lhe chamar), que esta era a porta-voz de Passos Coelho. O Porfírio - sempre brilhante, como neste forte ataque a Ricardo Costa - deve ter ido logo investigar se a líder do BE também é sobrinha de Dias Loureiro (um dia chegaremos aos amigos e ex-compadres deste activo tóxico, num país onde a elite dorme toda uma com a outra). Mas a parte mais interessante do debate, aquela onde Costa foi verdadeiramente encostado às cordas, foi quando Catarina Martins atirou-lhe à cara que, tal como ele, também tinha ficado contente com a vitória do Syriza, tendo passado os minutos seguintes a debitar a retórica que os socialistas e os apoiantes de Costa usaram vezes e vezes sem conta contra a governação da actual maioria. Costa fazia sorriso pateta; Catarina esfregava as mãos de contente. Costa lá teve de ir, a contragosto, para a linha mais evidente de ataque ao BE, a mesma que Passos e Portas usaram tão bem: a hecatombe da governação syrizica (Costa tentou usar o debate para demarcar-se da direita, mas acabou colando-se na argumentação a ela). O «choque com a realidade», chamou-lhe Costa. Só que como negar que esse «choque» também serve aos socialistas? Do Pedro «até tremem as pernas» Santos; passando pelo João «sei mais e sou mais arrogante do que o Krugman» Galamba; ao Ferro «manifesto pela reestruturação da dívida» Rodrigues? Disse ainda Costa que quem governa não pode estar preso a retórica fútil e irresponsável: muito bem, mas ao quê que se agarrou o PS nos últimos quatro anos se não a isso mesmo? Ainda se agarra, o que é triste. É uma pena que Costa só se lembre de nos lembrar que a realidade é muito mais complexa do que aquilo que algumas frases tontas proferidas abundantemente por alguns esquerdistas nos querem dar a entender quando apanha a líder do BE pela frente.

O debate

Quando comecei a ver o debate já a coisa ia adiantada, mas os vinte minutos que vi deram para perceber que o debate entre Portas e Ana Lourenço, para quem o líder centrista falava longamente olhos nos olhos, estava animado. Do outro lado, Catarina, com ar jovial, passou boa parte do tempo com um sorriso no rosto, enquanto a moderadora achava-se na obrigação de interromper Portas para fazer o contraditório. No fim, para a jornalista do Expresso, Portas venceu Catarina (não consigo, nem me interessa, fazer essa avaliação), mas aquilo que realmente gostava de saber era: então e entre Portas e Ana Lourenço, quem ganhou o debate?

Baptistas da Silva há muitos

 

«Este Governo tem sido incapaz de cumprir qualquer das metas a que se propõe, em três dias não vai acontecer nenhum milagre com certeza e, portanto, os sacrifícios que foram pedidos aos portugueses em nome do equilíbrio das contas públicas são completamente inúteis [...] Não é uma novidade, todos percebíamos que quem semeia recessão, colhe mais défice e mais dívida». Comecemos pelo básico: quem compreende minimamente o problema que levou o Governo de José Sócrates a chamar a troika, olha para os dados revelados pelo INE e percebe que a economia portuguesa está a caminhar no sentido de corrigir os graves problemas que a afectam. Não ao ritmo desejado, mas, ainda assim, a caminhar no bom sentido. Claro que não faltam indicadores, como o da taxa de desemprego, para demonstrar que ainda está muito por fazer, pelo que é natural que da oposição não venham palavras de elogio para os resultados obtidos pelo Governo, afinal, falamos da oposição e o papel desta é esse mesmo: opor-se. Mas há um mínimo que se exige a quem se opõe, logo a começar deve saber do que fala. As declarações de Catarina Martins, ao vivo e a cores aqui, são de uma pobreza franciscana. Concentremo-nos em apenas dois pormenores para o demonstrar: 1) insiste, tal como a outra cabeça do partido, em referir-se a «mais défice», quando o défice está objectivamente - é um dado factual, porra! - a baixar, ou seja, há efectivamente menos défice, o que em tempo de recessão é, realmente, notável; 2) depois tem este pormenor delicioso que é o da referência aos «três dias» [para o fim do ano, presumo] quando comentava dados relativos aos primeiros nove meses do ano. Dado o nível do acto, quase que me dá para ter simpatia pela figura de Francisco Louçã. Enfim, Maria do Céu Guerra protestou há não muitos dias no facebook pelo facto dos não actores estarem a ficar com o trabalho dos actores; Catarina Martins, actriz de profissão, antecipando as dificuldades que lhe esperavam, empreendeu e arranjou um belo palco para representar a sua farsa. Mas as farsas querem-se no palco do teatro e não na política. Que não tenha vida longa como líder do BE.

Mr. Brown

foto do autor

Comentários recentes

  • twitter

    Até fui lá espreitar ao twitter.Não passam de umas...

  • Mr. Brown

    Não é amuo. É mudança de vida. :)

  • Izhar Perlman

    Por favor, ajude-me a trazer esta petição para a a...

  • E esse amuo?

    E esse amuo? Continua?

  • Twitter

    E esse Twitter?A passarinhar?Você ficou mesmo amua...

Arquivo

  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2014
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2013
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2012
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2011
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2010
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
-