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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Raio-X

Daqui:

 

 

 

 

Basta olhar para os indicadores em que saimos pior na comparação para percebermos o que nos emperra.

 

Nota: ou a reforma do Álvaro ainda não está a ser levada em conta, ou foi mesmo uma reforminha, o que de certa forma até foi. Dai a insistência da troika em maior flexibilidade do mercado de trabalho.

Querem um desenho?

Quero ir ali convencer um investidor externo a apostar em Portugal invés de apostar num qualquer país da Europa de leste ou, até, numa também intervencionada Irlanda. O que lhe digo? Digam-me, porque confesso não saber muito bem o que lhe hei de dizer. Certamente por ignorância minha e também pelo pouco tempo dedicado a pensar no assunto, escapa-me o factor diferenciador da economia portuguesa que nos permita marcar a diferença para melhor face a outras economias com as quais competimos. Entretanto, como andamos à deriva, neste país que desce aos infernos, como alguns - muito poucos - avisaram que iria descer, mas continuando em alta essa fábrica extraordinária de produção de opinadores que andam com a cabeça nas nuvens, expliquem-me como se fosse muito parvo: as exportações já não são a prioridade e temos de voltar novamente à aposta no consumo interno, é isso? Enfim, não há meio de nos endireitarmos: a consolidação orçamental que teria de ser feita maioritariamente pelo lado da despesa, é feita, pelo contrário, maioritariamente pelo lado da receita - ou seja, é uma consolidação absolutamente frágil -; por outro lado, o crescimento económico que teria de vir necessariamente pelo lado da procura externa, ou seja, das exportações, de produzirmos mais e melhor para vendermos os nossos bens a consumidores não residentes no território nacional, há quem queira promovê-lo, o tal crescimento, por via do aumento do consumo dos portugueses que, para isso, não só teriam de reduzir a sua poupança como muitos teriam mesmo de se endividar ainda mais do que já estão. Se chamo à consolidação orçamental portuguesa assente na receita uma coisa frágil, a um crescimento económico promovido por esta via chamo-lhe suicídio puro e duro. Claro, bem sei, que alguns dirão que se todos os países da Europa estão a deprimir a sua procura interna é muito difícil a um país como Portugal, já de si pouco competitivo, recorrer à procura externa para promover o seu crescimento económico. Mas, então, peço-vos, pensem um bocadinho que seja: se a maior parte dos países europeus muito mais ricos do que nós, com taxas de poupança dos seus cidadãos muito mais elevadas do que a nossa, muito, mas mesmo muito menos endividados, não estão a apostar na sua procura interna, dificultando-nos o caminho da saída da crise por via da procura externa, como evidentemente dificultam, a vossa solução é mesmo partirmos nós, feitos malucos, para uma aposta no crescimento económico por via da procura interna? Restauração, construção, supermercados e coisas assim? E, já agora, financiada por quem? Por aqueles que não financiam igual estratégia nos seus próprios países? Percebem a loucura do que é a discussão pública em Portugal sobre estes assuntos? O irrealismo? Querem um desenho? Já sei, repito-me e esta conversa cansa-vos. Antes a minha conversa que cansa do que as vossas ideias que deram e continuam a dar cabo do país. Mas permitam-me cansar-vos mais um bocadinho, embora prometa que termino já, com uma singela pergunta: ainda não perceberam a relação entre salários, produtividade, desemprego e crescimento, pois não? Ah, nem querem perceber? Claro, estão no vosso direito. Depois, não se queixem.

Krugman e a Fórmula 1

No último fim de semana assisti na tv ao Grande Prémio do Mónaco em Fórmula 1 e fiquei bastante preocupado com a falta de competitividade do mundial de construtores, com especial foco nalgumas equipas do fundo da tabela como a Caterham-Renault, a Marussia-Cosworth ou a Williams-Renault que, com seis provas realizadas, ainda não conseguiram pontuar. Perguntei a mim próprio se uma troca dos pilotos destas equipas não poderia alterar este estado de coisas, mas não demorei muito a chegar à conclusão que chamasse-se o piloto Passos ou Seguro, tendo em conta as caracteristicas do carro, nenhuma alteração substancial ocorreria e o mais certo era estas equipas continuarem com grande dificuldade em pontuar nas próximas provas. Contudo, não desisti e procurei um especialista: mandei um mail ao nobel Krugman a perguntar-lhe o que poderia ser feito para corrigir tal situação e a resposta foi pronta e simples: as equipas no topo da tabela, nomeadamente a Red Bull Racing, a Ferrari, a Lotus-Renault e a Mercedes deveriam diminuir a potência do seu motor, bem como a qualidade de outras peças mecânicas desenhadas pelos seus engenheiros pagos a peso de ouro, e a competitividade das equipas do fundo da tabela sairia reforçada. Agradeci a resposta, até por fazer todo o sentido, e decidi dedicar-me nos próximos tempos a convencer as equipas do topo da tabela a seguirem as recomendações feitas pelo grande nobel. Desejem-me sorte.

Pesadelos

«Falta por parte de todos os actores que legitimamente têm interesses conflituantes a noção que o compromisso possível não pode ir contra as restrições que se colocam ao País. [...] Os que ignoram as restrições acordam sempre de manhã com pesadelos pois elas impõem-se mesmo que as tentemos esquecer». E nem imaginam como é exasperante para os que percebem as restrições a que o país está sujeito assistir ao digladiar desses actores com interesses conflituantes que não têm noção da realidade e que atiram-nos a todos para um pesadelo colectivo. Há mais de uma década que tem sido assim, desde que aderimos ao Euro, sempre em declínio, ainda que muitos não o tenham percebido imediatamente. Contava que a queda livre que tivemos nos últimos dois anos abrisse os olhos a muito boa gente. Mas nem isso, antes pelo contrário. É tudo a querer manter a mesma fatia de um bolo que já não existe.

Barril de pólvora

 

Sim, é verdade que o desemprego não é neste momento um flagelo na Alemanha, antes pelo contrário, e isso incentiva-os a seguirem a estratégia que tem sido seguida na resolução da crise da zona Euro. Aliás, as sondagens que por lá são feitas não deixam margem para dúvidas sobre a avaliação extremamente positiva que o eleitorado alemão faz da forma como Merkel tem lidado com a crise europeia. Mas não ignoremos que é uma política de quem colhe frutos após tê-los plantado não sem muito trabalho e sacrifício - nomeadamente ao nível de uma enorme moderação no que a subidas salariais diz respeito. Até porque, como o gráfico também deixa por demais evidente, para o desemprego estar tão baixo agora foi preciso deixá-lo subir anteriormente. E torno a realçar para os mais distraídos: não foi Merkel quem começou por adoptar esta estratégia, mas sim Gerard Schröder, pelo que os esperançosos de uma alteração significativa na política alemã para o Euro após as eleições deste ano irão ter uma grande decepção. Além disso, outros que não mudaram de política após as eleições foram os franceses, pelo que aquilo que explica em grande parte o motivo pelo qual o senhor Hollande não consegue pôr a França a crescer, não só está por resolver como, aparentemente, agrava-se:

 

 

O rastilho do barril de pólvora continua bem acesso na Europa. Como não estar, se até num país como Portugal anda-se a discutir o aumento do salário mínimo nacional?

Aumentar a competitividade

Com a grande maioria dos salários dos portugueses a baixarem, o nosso ToZé, em resultado da parceria com o dr. Costa, lembrou-se de apresentar como proposta para o país o aumento do salário mínimo, isto ao mesmo tempo que crítica o primeiro-ministro por não ter medidas para combater o desemprego. Tudo isto é tão estúpido, inconsistente e incoerente que chega a meter dó. Lembram-se do aumento dos salários aos funcionários públicos em 2009? É isso: o populismo demagógico e inconsciente que caracterizou o PS socrático está de volta em todo o seu esplendor. Que remédio, os coitados não sabem mais do que isto. Claro que esta proposta do nosso querido ToZé ganha força por arrasto da proposta de Obama nos Estados Unidos, mas sem discutir se a proposta deste último é boa, torno a recordar esta merda básica que não entra na cabeça dos nossos socialistas e da maioria dos opinadores da praça que vieram logo salientar a medida de Obama como aquilo que se devia fazer por cá: os Estados Unidos têm moeda própria. É preciso continuar? Querem um desenho? A sério, não há pachorra.

Um título a que já não estava habituado

Desemprego em Portugal recua para 15,7% em setembro. Nos últimos quatro meses, o nível de desemprego em Portugal manteve-se estável - sem ilusões, quanto mais não fosse o orçamento agora aprovado tratará de voltar a pôr o desemprego em rota ascendente -, por outro lado, em Espanha, no mesmo período, subiu quase um ponto percentual, dos 25 para os 25,8%. Os mesmos que dizem que a subida do desemprego é inaceitável, costumam achar que Rajoy está a fazer qualquer coisa de extraordinário que o nosso Governo não faz. Gostava de perceber o quê. Mas uma coisa digo: se acham que a resolução da crise dos países do sul não exige medidas duríssimas dos próprios e que a Europa tem uma varinha de condão para resolver os problemas gravíssimos que só a estes países dizem respeito, andam muito enganados.

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