We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Economia em recessão há vários anos; fustigada por austeridade prolongada; desemprego elevado; emigração em massa; dívida galopante. Apresento-vos a Grécia Porto Rico. Ontem, aproveitando a boleia da Grécia, avançou para a tentativa de reestruturação da sua dívida (notícia em português e inglês). O governo federal norte-americano diz que não irá resgatar a ilha (novamente, em português e inglês). Deve ser mais fácil a Obama mandar recados sobre a Grécia. A crise humanitária em Porto Rico, território dos Estados Unidos que partilha a moeda com este e tem mais de 3 milhões de habitantes, pode esperar.
A Alemanha ganhou. Pela mesma lógica, Portugal ganhou quanto? É que a taxa de juro associadas aos empréstimos da troika, pasme-se, tal como a alemã ainda que por motivos diferentes, é historicamente baixa. Muito baixa.
A diferença entre a Alemanha e Portugal é que a nossa dívida não pára de subir. E para parar de subir a dívida, temos de conseguir reduzir o défice. Uma chatice.
Reparem como a Espanha apresenta, à sua escala e com as devidas diferenças, algumas semelhanças com a situação da Europa: a clivagem norte-sul é por demais evidente. E o pior é que pela cabeça dos políticos de lá deve estar a passar o mesmo que passa pela cabeça de alguns políticos de cá, para atenuar o sofrimento no curto-prazo não terão melhor ideia do que voltar a encher parcialmente a bolha de ar: construção civil, procura interna e por ai fora.
3. Há aqui tanto de conjuntural como de estrutural. A crise acelera as mudanças esperadas com o previsível declínio da imprensa escrita. Não há jornalismo escrito que sobreviva sem leitores pagantes.
4.Não gostar de perder dinheiro é um dos motivos que leva o grupo Sonae a não estar falido. Tudo o resto é treta, incluindo esta da «responsabilidade social». Não tarda estarão a pedir que a Sonae, por ter dinheiro, subsidie o cinema português ou que o Estado, apesar de falido, passe a subsidiar o jornalismo.
E vai continuar a subir. Entre outras coisas, continuamos num lento e penoso caminho de ajuste salarial no sector privado, que ainda mais lento e mais penoso ficará com a sobrecarga no imposto sobre o rendimento dos trabalhadores do sector que se espera para 2013. Os desempregados que paguem a crise.
Abortos entre desempregadas aumentam 13,6%. A propósito desta notícia gostava de lembrar que estimava-se em 669 mil os desempregados no final de 2010 o que compara com os 791 mil no final de 2011, um aumento de 18%. Perante isto, estranho seria que o número de mulheres desempregadas a abortar não tivesse aumentado. Parece-me que o mais importante a retirar dos dados agora disponíveis é a relativa estabilização do número de abortos, apesar da crise.