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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Aguardar com expectativa

A avaliar pela qualidade da malta que discursa na campanha socialista e o critério dos temas escolhidos para o discurso, ainda aguardo pela aparição e regresso do grande Manuel Pinho com um discurso dedicado ao tema «as rendas no sector eléctrico que este governo foi incapaz de cortar» e do não menos grande Mário Lino com um discurso dedicado ao tema «as PPPs que este governo foi incapaz de renegociar».

Benefícios concentrados, custos difusos

Para a malta que não sabe ver além do que tem diante dos olhos: Receitas de portagem sobem 9% até Junho. Recordo-me do tempo em que alguns argumentavam que a introdução de portagens teria efeito catastrófico e não traria receitas tão grandes quanto isso. Enfim, note-se na notícia qual a auto-estrada onde as receitas mais cresceram: a Via do Infante (uma tendência que se mantém desde que foram introduzidas as portagens: 20,4 Milhões de Euros em 2012; 23,7 M € em 2013; e mais de 28,2 M € em 2014). Talvez por isso, Costa, entusiasmado, veio logo avisar que está a pensar acabar com as portagens na auto-estrada algarvia. Dado que a coisa está a configurar um verdadeiro caso de sucesso na poupança de dinheiro do contribuinte, nada melhor do que sugerir voltar a colocar este a pagar a conta. Mal por mal, os contribuintes são muitos e nem prestam particular atenção a este tipo de promessa, enquanto os algarvios que reivindicam o acesso a uma auto-estrada sem custos para o utilizador sempre podem valer mais uns votinhos importantes. Volta Cravinho que estás perdoado.

O mamarracho dos coches

«O atual secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, foi um dos que manifestou publicamente as suas dúvidas. A inauguração tem sido sucessivamente adiada mas hoje Barreto Xavier concorda que o edifício não pode continuar fechado», sobretudo porque não iam deixar ser outro Governo a inaugurar o mamarracho. Um mamarracho cuja construção implicou uma pipa de massa, que tem o potencial de custar muito mais dinheiro no futuro, cuja construção foi impulsionada por essas duas figurinhas esbanjadoras que foram Santana e Sócrates, e que até António Costa numa fase inicial teve o bom censo de declarar desnecessário. Outro bom simbolo do que deu cabo do país (não, não foi o actual Governo).

Da dimensão positiva do cenário à despesista do programa

Afinal, os socialistas não se comprometem com prazos para acabar com a sobretaxa no IRS. E também já não é líquido que baixem a TSU para as empresas. Porque será? Lê-se o que foi apresentado hoje, com o lero-lero que acompanha o PS, pelo menos, desde o tempo do Guterres, e percebe-se que se algum do lero-lero é para acabar na apresentação de medidas concretas, isso vai implicar gastar mais dinheiro na saúde, na educação, etc. De onde virá esse dinheiro? Se o cenário macro do PS já apontava para um défice de 3% em 2016, um objectivo que representa o mínimo dos mínimos, a resposta fica dada. Além disso, se assumirmos, como assumo, que o cenário tal como estava desenhado já era, ainda assim, demasiado optimista, e que as medidas que agora estão a cair são as melhorzinhas do documento, a que lhe davam uma dimensão positiva, de preocupação com o crescimento e de alteração da estrutura económica no caminho desejado, e não apenas uma dimensão despesista, de atirar dinheiro para cima dos problemas, o que se pode concluir? Que o PS aprendeu pouco com o passado. E que, como por aqui escrevi, os socialistas serão os primeiros a destruir o trabalho do Centeno.

Estão de volta

Região Centro quer aeroporto e aponta vantagens da base aérea de Monte Real. Basta ouvir falar em cofres cheios que aparece logo a malta do costume a pedir o mesmo de sempre. Diga-se que estes são os mesmos do lóbi pelo aeroporto da OTA e escusado será dizer que ter 3 aeroportos numa faixa de 300 kms seria, no mínimo, ridículo. Mas Beja também era e nem por isso deixamos de fazer lá um aeroporto.

Dilma, aprende

1. José Sócrates: «Não há dúvida de que o Euro 2004 superou todas as expectativas. Mas já na altura, quando nos candidatámos, tínhamos dois objectivos precisos: o primeiro era fazer a renovação dos nossos estádios com um retorno significativo para a nossa economia: o segundo era projectar internacionalmente Portugal como um país ambicioso, moderno e capaz.»

2. António José Seguro: «Hoje, como no Euro-2004, houve um homem que lançou a semente, a semente de uma força que ninguém pode parar. Esse homem chama-se José Sócrates.»

3. O ministro do Ambiente acusou no domingo Cavaco Silva de leviandade nas afirmações que proferiu no domingo sobre o Euro 2004. Para José Sócrates o ex-primeiro-ministro desconhece do que fala. Quando a Áustria e a Hungria, que se candidataram contra nós, nos invejam este projecto que foi muito disputado» surgem comentários de «elites extremamente hipocondríacas a achar, pelo facto de apostarmos num projecto de Euro 2004, que o país está doente».

4. José Sócrates: «Qual é realmente o nosso objectivo? É melhorar o nível do nosso futebol, é fazer o trabalho de remodelação dos estádios que tinha de ser feito com Euro ou sem Euro, é dar um pequeno empurrão à nossa Economia e é afirmar o prestígio internacional de Portugal. Depois disto, ficamos no lote dos países capazes de organizar grandes eventos: fizemos a Expo e vamos fazer o Europeu de futebol e o Mundial de atletismo, ficámos na rota.»

5. José Sócrates (Acção Socialista, Maio de 2004, link quebrado): «Pois, mas a construção dos dez estádios não é um odioso, é bem necessário ao país. Portugal tinha que fazer este trabalho. É também uma das críticas mais infantis que tenho visto, a ideia de que se Portugal não tivesse o Euro não tinha gasto dinheiro nos estádios. Isso é uma argumentação própria de quem é ignorante. Há muitos anos que o Estado português gasta dinheiro nos estádios. Aquelas cadeirinhas que nós vimos surgir e que foram postas no final dos anos 80 e princípios dos anos 90, eram também pagas por dinheiro do Estado. O Estado já estava a fazer investimentos de renovação dos estádios. Acontece que, mesmo assim, os estádios em Portugal não cumpriam as leis de segurança e conforto. Tínhamos, portanto, que fazer esta modernização. Podíamos era tê-lo feito em vinte anos; assim fizemo-lo em cinco anos e com um grande retorno para a nossa economia. Ouvi recentemente responsáveis pelo Euro dizerem que é já claro, em relação ao que o Estado gastou e ao que recebeu, que estamos perante um grande sucesso económico.»

Televisão e dívida pública

«O Governo está disposto a sacrificar a rádio e televisão pública para cumprir» as exigências dos credores internacionais (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), afirmou o sindicato da ERT em comunicado. A ideia de que a troika impõe esta medida ao Governo grego é, atrevo-me a dizer, treta. A troika serve como bode expiatório. Contudo, vejamos: o que todo o credor quer é que paguem o que lhe devem. O que o FMI anda novamente a dizer sobre a Grécia é que esta, muito provavelmente, precisará de novo perdão da dívida (os que já teve não terão sido suficientes). Perante isso, deve ser engraçado explicar ao credor, que já perdoou uma parte da dívida e pelos vistos terá de perdoar ainda mais, para não falar de que continua feito tolinho a emprestar dinheiro aos gregos (a dívida não pára de aumentar), que o Governo grego não tem dinheiro para lhe pagar o que deve, mas que tem milhões por ano para sustentar uma televisão pública. Nesse sentido, está, implicitamente, presente aqui uma espécie de imposição. É a imposição de não tomarem os credores por parvos (os contribuintes há algum tempo que são tomados por tal). Lá como cá.

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