We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Economia em recessão há vários anos; fustigada por austeridade prolongada; desemprego elevado; emigração em massa; dívida galopante. Apresento-vos a Grécia Porto Rico. Ontem, aproveitando a boleia da Grécia, avançou para a tentativa de reestruturação da sua dívida (notícia em português e inglês). O governo federal norte-americano diz que não irá resgatar a ilha (novamente, em português e inglês). Deve ser mais fácil a Obama mandar recados sobre a Grécia. A crise humanitária em Porto Rico, território dos Estados Unidos que partilha a moeda com este e tem mais de 3 milhões de habitantes, pode esperar.
A situação das contas do PS retratadas na capa do Expresso desta semana permitem várias piadas, mas brincadeiras à parte há algo que levo muito a sério: a solução do PS para as dificuldades financeiras que atravessa passa pela interpretação que decidiu fazer de duas leis distintas que permitiriam ao partido sacar mais dinheiro aos contribuintes. A história vem explicada aqui. E nisto, sim, estamos perante uma coisa que não é para brincadeiras.
Obviamente, o poder em vigor na Europa será tolerante para com uma vitória do Syriza na Grécia com o intuito de mostrar que a radicalização, com viragem acentuada à esquerda, é o caminho a seguir por outros povos europeus. Ou então não será nada disto. E aqueles que mais sonham com uma "solução europeia" para os seus problemas, são os que mais devem temer vitórias eleitorais de Syrizas e outros que tais. Dito isto, apesar de alguma turbulência que se estenderá a outros países, as lideranças europeias não só há muito que esperam este tipo de evolução no caso grego, como também têm vindo a preparar a Europa para uma qualquer radicalização grega: por isso mesmo, é de admitir que não só a Grécia, nesta fase do campeonato, será facilmente marginalizável e isolada, o que de certa forma já tem sido, como continuará a ser aproveitada como caso que serve de exemplo para outros que tenham a mesma tentação. Não é uma história bonita? Talvez não seja, sobretudo para os gregos.
«Do BES eu não espero nada, porque eu não fui enganado pelo BES». Ou, descodificando, do BES e do dr. Salgado não posso dizer mal porque o BES e o dr. Salgado deram-me muitas vezes a mão e há cumplicidades e histórias que obrigam-me a ficar calado (nisto, os presidentes dos três grandes estarão completamente alinhados).