We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
A Espanha podia transformar-se numa Grécia, é certo, bastava dar a vitória nas eleições a um Podemos. Mas com a actual taxa de crescimento da economia e o partido irmão do Syriza em queda nas sondagens, o nosso país vizinho parece longe de tão má sorte. O que é uma infelicidade para os syrizos que sempre tiveram as legislativas espanholas como um dos seus principais campos de batalha na luta contra a Europa e preparam-se para nova derrota estrondosa.
Portugal não teve nada que se parecesse com um Syriza, mas, além do BE que contava tirar proveito do descontentamento com os partidos do centrão e cavalgar a onda da vitória da coligação radical na Grécia, o Livre e o PDR espreitavam uma oportunidade para baralhar o sistema. A avaliar pelas últimas sondagens, esses partidos também estão agora com vida muito mais difícil. E não será tudo efeito Syriza, ou contaminação da situação da Grécia na política interna dos países periféricos, é preciso enquadrar o contexto: quer em Portugal, quer em Espanha, o crescimento económico faz-se sentir. Quando a economia dá sinais de melhora, ninguém pretenderá arriscar uma aventura. Há algo a perder.
Dijsselbloem ganhou a votação para Presidente do Eurogrupo em que teve como concorrente o espanhol De Guindos. Ganhou o socialista: o PS está feliz e contente. É isso, não é?
Aqui está um exemplo de quando os gregos eram nossos amigos (via: João Fernandes). Está lá tudo, a mesma motivação - queriam mais dinheiro - e a mesma ameaça geoestratégica de abandonar a NATO e fechar as bases americanas no território grego para dar maior peso à chantagem. Aliás, Margaret Thatcher, na sua autobiografia, Downing Street Years, fez uma interessante reflexão sobre esse período, que passo a citar (negritos meus): «At least on this occasion it was not Britain but Greece which was marked out as the villain of the piece – and with some justice. The two outstanding issues as regards the terms for Spain’s and Portugal’s entry had turned out to be wine and fish, on both of which the Iberian countries were heavily dependent. The negotiations seemed to be nearing a mutually satisfactory conclusion. It was at this point that Mr Papandreou, the left-wing Greek Prime Minister, suddenly treated us to some classical theatre. ‘A charming and agreeable man in private, his whole persona changed when it was a question of getting more money for Greece. He now intervened, effectively vetoing enlargement unless he received an undertaking that Greece should be given huge sums over the next six years. The occasion for this arose as a result of discussions which had been going on for some time about an “Integrated Mediterranean Programme” of assistance, from which Greece would be the main beneficiary. It seems that the Greeks’ appetite had been further whetted by unauthorized discussion of large sums within the Commission. Mr Papandreou’s statement threw the Council into disarray. Everyone resented not just the fact that Greece was holding us to ransom, nor even the particular tactics used, but still more the fact that, though Greece had been accepted into the Community precisely to entrench its restored democracy, the Greeks would not now allow the Community to do exactly the same for the former dictatorships of Spain and Portugal.» Sobre esta parte final, já todos percebemos nos últimos dias que os gregos fazem uma valorização da sua democracia acima da dos restantes.
Foi bonito ver o Costa reunido com o PSOE. Depois do que andaram a dizer do PASOK, pensei que o PS tivesse mudado de família política e o lamento de Costa fosse não aparecer neste retrato: