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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Zombaria

Reparem, em 2009, o partido que suportava o Governo de então, obteve nas eleições europeias 26,58% dos votos contra 31,71% dos votos do PSD liderado por Paulo Rangel, o vencedor dessa noite. Nas actuais eleições europeias - e faltando apenas 4 freguesias por apurar -, o PS tem 31.45% dos votos contra 27,70% dos partidos que suportam o actual Governo. Foi maior a derrota do PS do Governo socrático de então, nem por isso o Governo caiu. Dado isso, Seguro vir com o discurso de que o Presidente da República deve tirar consequências dos resultados de hoje quando não tirou dos de há cinco anos é andar a brincar à política. Mais: é certo que Seguro, para sustentar a sua posição, recordou uma qualquer moção de censura de Paulo Portas e falou em coerência, podia então, para nos refrescar a memória, recordar-nos o que disse na altura o próprio Seguro sobre o tema, bem como o que terão dito os seus colegas de partido. Enfim, a verdade é que Seguro tinha discurso pré-preparado, não adivinhava que a noite acabaria também por correr-lhe menos bem e no seu discurso final acabou por dar pena, embora nem por isso tenha obtido uma votação fraca o suficiente para lhe colocar a liderança em risco: ganhar, para todos os efeitos, ganhou. Ganha sempre quem tem mais votos.

Um direito

Hoje é um bom dia para exercer um direito, o direito fundamental de poder escolher entre participar ou não numa eleição à qual, no actual contexto, não atribuo particular importância, pelo que facilmente deduzirão qual o sentido da minha opção. E, felizmente, esta decisão que resulta do exercício da minha soberania individual, do meu estatuto de homem livre, ainda ninguém me quis retirar. Dito isto, não deixa de ser caricato que o homem que ontem veio apelar para que fossemos votar, dada a crescente relevância do Parlamento Europeu para as nossas vidas, tenha estado, depois de pressões de Merkel et al., na primeira linha dos que recusaram um referendo ao Tratado de Lisboa e pressionaram o Governo de Sócrates para ignorar o que tinha sido uma promessa eleitoral. Enfim, para Cavaco me vir dar lições de democracia, tinha que nascer duas vezes.

Um espectáculo triste

 

Um grupo de políticos tugas, aparentando ter ali um grande trunfo para exibir ao seu eleitorado, recebe um bacano estrangeiro com nome de esquentador que diz zero à maior parte dos portugueses, no meio de fingido entusiasmo, exibindo cartazes à política americana. No discurso, o bacano estrangeiro que outrora disse que quando as coisas ficam sérias eles têm de mentir, na qualidade de especialista da coisa diz para «não acreditarmos nos socialistas» e ainda, demonstrando o quão conhecedor é da nossa realidade, atribui a um tal de Colombo nacionalidade portuguesa. Querem mesmo saber porquê que os portugueses andam afastados da política, a sério? Estas merdas não falam por si?

 

Segredos, Mentiras e Comissão Europeia

Reparem que uma das "novidades" nas eleições europeias é a possibilidade destas decidirem quem será o próximo presidente da Comissão Europeia. E quem são os dois principais candidatos no terreno? Pelos socialistas, um tipo praticamente desconhecido, que nunca exerceu nenhum cargo de particular relevo no seu país, chamado Schulz, sobre o qual nem adianta perder muito tempo a falar. O do populares, por outro lado, é muito mais interessante, ainda que não necessariamente pelos melhores motivos: o ex-primeiro-ministro do Luxemburgo e ex-presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Van Damme Juncker. É impossível não gostar dele, pela honestidade: «When it becomes serious, you have to lie» ou «I am for secret, dark debates». Quem diz a verdade não merece castigo (e reparem que, no caso concreto, diz mesmo a verdade). Um bom representante daquilo que são as exigências para, nos dias que correm, se sobreviver na União Europeia. Por mim, já ganhou.

Agora é que é

Primeiro eram as eleições francesas que iam mudar a política «ideologicamente extremista» da Europa. Venceu quem os socialistas queriam que vencesse. Mas pouco mudou na política europeia: o socialista Hollande, pelo contrário, adoptou mesmo a política «ideologicamente extremista» como sua (a expressão de Assis é adorável, mas não se preocupem que assim que os nossos queridos socialistas forem para o governo descobriremos que o discurso extremado do actual PS não era para levar a sério). Depois eram as eleições alemães. Nem sequer ganhou quem os socialistas queriam. Ainda assim, Merkel para governar precisou de coligar-se com o SPD e as últimas novas que tivemos numa área tutelada por uma ministra do partido que partilha o partido político europeu com os nossos queridos socialistas foi esta. Agora, são as eleições para o Parlamento Europeu que são decisivas e vão mudar a política europeia (note-se que, para já, o mais certo até é terminarmos com a direita a dominar o Parlamento Europeu e Juncker à frente da Comissão Europeia, embora isso nem interesse tanto quanto isso). Alguém acredita? Enfim, sempre que alguém argumentar a favor da importância das eleições europeias para uma alteração da política que tem vindo a ser seguida pela Europa, das duas, uma: ou é eleitoralismo básico, de quem quer iludir para ganhar votos - atribuindo uma importância a uma eleição que não a tem -, ou é ignorância pura. O eleitor que decida.

I'll be back

1. Manuel dos Santos conta voltar ao PE (acreditem que ficou chateado pelo lugar em que foi colocado e por ter perdido o estatuto de eurodeputado, mas bem avisou «i'll be back».)

2. Manuel dos Santos considerou depois que os últimos episódios que se registaram na vida interna do seu partido “constituem um desrespeito em relação a António José Seguro, para mais um desrespeito vindo daqueles que são responsáveis pela actual situação do país e por a direita estar a governar Portugal”.

3. O dirigente do PS Manuel dos Santos fez a intervenção mais polémica na reunião da Comissão Política do PS, anteontem à noite, pedindo o afastamento daqueles que tiveram responsabilidades no governo de José Sócrates. Em declarações ao i, Manuel dos Santos diz que “os principais responsáveis políticos do PS nos últimos três anos deviam resguardar-se por iniciativa própria e não aceitarem protagonizar grandes causas”.

4. Pedro Silva Pereira, Carlos Zorrinho, Manuel dos Santos são outros dos nomes nos primeiros dez lugares.

 

Não deixa de ser irónico que Manuel dos Santos esteja ali pertinho do socrático Silva Pereira, mas se num caso estaremos perante uma promoção - o nono lugar da lista do PS em principio assegura a eleição -, no outro estaremos mais perante um «vai para Bruxelas e desampara-me a loja». De resto, entre deixar cair Elisa Ferreira - a melhor do grupo de eurodeputados do PS nesta última legislatura -, Ana Gomes ou Edite Estrela - a «mais famosa» eurodeputada nas palavras da própria -, a socrática vai de vela. Seguro começou a fazer listas.

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