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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Recordar é viver

«Numa decisão inédita na sua história de 42 anos, 14 Estados-membros da União Europeia decidiram ontem suspender todos os seus contactos políticos oficiais com a Áustria, o 15º membro, se o próximo governo de Viena integrar elementos do partido de extrema-direita de Joerg Haider. Esta medida preventiva, que pode conduzir ao isolamento político da Áustria, foi anunciada ontem pela presidência portuguesa da União em nome dos 14 membros, num comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro, António Guterres.» (obrigado ao João Pedro pela recordação).

«Há um desejo que Costa se demita»

Mas calma que Lains tem outra solução: que Passos se demita. Esta gente nem inventada. E depois, se for preciso, ainda vêm dizer que a dupla PSD/CDS é que não percebeu os resultados eleitorais. Igualmente brilhante é o argumento de que o PSD radicalizou quando é o PS que anda a negociar com a extrema-esquerda. É preciso encontrar forma de justificar o injustificável (nota: o PS na campanha usava uma pergunta para atacar a PàF que era aquela do «pode alguém ser quem não é?», curiosamente, a mesma pergunta é perfeita para ser feita aos novos "companheiros" do PS: o BE e o PCP).

O «rodinhas»

O Schäuble é fascista. O Schäuble é nazi. São qualificações em relação aos governante alemão, sobretudo ele, que frequentemente encontro por estes dias nas redes sociais (até encontro coisas piores que é melhor nem mencionar). Este tipo de tontice, pura manifestação de irracionalidade e, paradoxalmente, extremismo, deve ser a forma encontrada por alguns para justificarem perante si mesmos que não têm de respeitar a democracia alemã da mesma forma que querem que se respeite a democracia grega. Mas convém dar-lhes números: a forma como Schäuble liderou as negociações pelo lado alemão, obteve aprovação de 64% por parte do eleitorado perante o qual responde, até porque 57% desse mesmo eleitorado concorda com o acordo final. Schäuble pode ter muitos defeitos, mas o de ter uma atitude totalitária e não respeitar a vontade de quem o elege, não tem certamente. Os syrizos fazem o mesmo? Quase, é que os syrizos e o eleitorado grego têm essa particularidade de precisarem da vontade do eleitorado alemão para conseguirem obter o que desejam. Uma campanha anti-germânica não é certamente a melhor forma de terem sucesso.

No berço da demagogia

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Daqui: The IMF's sad story: Greek tragedy

 

Depois de uma falência com origem em políticas erradas e irresponsáveis, o que o gráfico mostra é a Grécia no caminho certo, antes da chegada do Syriza ao poder. As barras a azul representam o crescimento da economia, com o pico da crise a ser sentido na segunda metade de 2010 e primeira metade de 2011, sendo que a partir dai a economia tinha vindo sempre a melhorar ao ponto de já apresentar crescimento económico em 2014, o que garantia, tal como aconteceu logo no primeiro resgate de Portugal e Irlanda, óptimas perspectivas de conclusão de um segundo resgate grego em boas condições. O Syriza rebentou com isto tudo. Em cinco meses atirou para o caixote do lixo cinco anos de sacrifícios que começavam a dar resultados. E a consequência inevitável do caminho escolhido pelo Syriza serão maiores sacrifícios e austeridade. Ver malta alegre e contente em Atenas a bajular um líder político demagogo enquanto este empurra o povo para o precipício é coisa que me impressiona.

Sobre a Grécia (novamente)

Só duas coisas me parecem certas: 1) confirma-se, como é óbvio, que para alguns países não existia alternativa à austeridade dentro do Euro (o que é muito diferente de achar que a austeridade é uma ideologia ou que tem de ser coisa permanente) e 2) o Governo grego é irresponsável. Assisti a cenas nos últimos dias na Grécia, inclusive no Parlamento grego, que conto nunca assistir em Portugal. Aprecio muito a estabilidade e a tranquilidade. Haja responsabilidade. Obrigado.

Democracia, dizem eles

À moda venezuelana: referendo convocado para ser realizado daqui a oito dias, sem qualquer tempo para que se estabeleça uma campanha organizada que permita uma discusão séria e aprofundada sobre a importância do que está em jogo, incentivando o voto a quente, e sem qualquer garantia de que lhes darão as condições para levar adiante o que pretendem referendar (sim, porque anunciam um referendo que depende novamente da vontade de outros, nomeadamente de que os restantes membros da zona Euro lhes permitam uma mini-extensão do resgate e que mantenham as propostas negociadas atá aqui em cima da mesa). Enfim, depois de chegarem ao poder e concluirem a primeira negociação com a zona Euro, estes gajos do Syriza tiveram quatro meses para fazer um referendo em condições minimamente aceitáveis. Não o fizeram. Não me parece difícil adivinhar o que lhes vai na cabeça. É democracia, sim, da pior espécie. E volto a insistir: não é possível partilhar uma moeda única com gajos que se comportam desta maneira.

Os neotontos

No BE grego também há alas mais radicais do que outras. Uma salganhada no fundo, com cada um a defender a sua utopia. De tal forma que os próprios Syrizas nem se entendem entre si e há evidentes sinais de ruptura e descontrolo na coligação radical. De resto, este ataque descabelado dos Syrizas radicais à escolha, por parte de Varoufakis, de uma socialista moderada, Elena Panariti, para representar o país no FMI, é a prova de que não será só no Eurogrupo que o ministro das finanças gregos encontra fortes anti-corpos. E é assim que os ventos da mudança na Europa, da esperança, se transformaram rapidamente numa tonteria, daquilo que não se deve fazer. Depois de uma interessante mas curta luta em Portugal para saber quem era mais Syriza, agora quase ninguém quer ser Syriza.

Frente Nacional da Alemanha

Tomás Vasques, no Facebook, atira responsabilidades por isto para cima de Angela Merkel. A chancheler alemã, na óptica socialista, é bode expiatório para tudo e mais alguma coisa e faz-se por ignorar as esperanças que depositaram no monsieur Hollande e no fracasso que este se está a revelar tendo em conta as expectativas geradas. Desejavam ardentemente que Merkel se revelasse igualmente um fracasso face às expectativas dos alemães e ai, além da Frente Nacional em França, arriscariamos ter uma Frente Nacional alemã. Análises simplistas e populistas é o que está a dar, mas os assuntos do mundo e, especificamente, da Europa, são extraordinariamente complexos e, lamento, não se explicam, nem se resolvem, unicamente com recurso à recém-reeleita líder alemã.

Catalogar

Chamar extrema-esquerda a uns e extrema-direita a outros pode passar uma ideia de paralelismo entre ambos os lados, mas o extremismo dos membros desta coisa abominável a que chamam Aurora Dourada está muito longe de ter reflexo em qualquer dos partidos da esquerda que garantiram representação parlamentar nas últimas eleições gregas. Que esta gente tenha obtido 6,97% dos votos e garantido 21 dos 300 deputados é mais do que motivo para reflexão profunda e enorme preocupação.

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