We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
O que Piketty devia pedir ao governo francês, já que gosta tantos dos gregos, era que este perdoasse tudo o que a Grécia deve à França. Ainda que na França a maior parte do eleitorado, a avaliar por sondagens recentes, também defenda a Grexit. De resto, não estejam à espera que sejam os contribuintes dos outros países a entrar com o dinheiro deles, pois por muito que esta boa malta socialista neotonta ache que o dinheiro dos outros é de todos e que eles é que dizem como os outros devem dispor ou não do que é deles, a Europa, felizmente, está longe de ir nesta lengalenga marxista.
Até estes continuam a implementar reformas impopulares. E a usar estratagemas para implementá-las que outrora, os próprios, consideraram anti-democratas. Deve ser por gosto. Mas o Syriza veio para revolucionar isto tudo e vai mostrar como é que deve funcionar uma democracia a sério, onde cumpre-se promessas feitas em campanha e as medidas adoptadas têm sempre o apoio do eleitorado. Claro que quer fazer isto tudo, entre outras coisas, com o dinheiro dos outros, mas isso é um pormenor. A verdade é que o Syriza já ganhou as eleições na Grécia, mas ainda não saiu da oposição. Apenas substituiu a oposição que fazia ao governo grego pela oposição às instituições europeias. Contudo, mais cedo ou mais tarde, vai ter de deixar-se de joguinhos e lidar com a realidade. Para quem prometeu a lua, a descida à terra não vai ser fácil.
Primeiro eram as eleições francesas que iam mudar a política «ideologicamente extremista» da Europa. Venceu quem os socialistas queriam que vencesse. Mas pouco mudou na política europeia: o socialista Hollande, pelo contrário, adoptou mesmo a política «ideologicamente extremista» como sua (a expressão de Assis é adorável, mas não se preocupem que assim que os nossos queridos socialistas forem para o governo descobriremos que o discurso extremado do actual PS não era para levar a sério). Depois eram as eleições alemães. Nem sequer ganhou quem os socialistas queriam. Ainda assim, Merkel para governar precisou de coligar-se com o SPD e as últimas novas que tivemos numa área tutelada por uma ministra do partido que partilha o partido político europeu com os nossos queridos socialistas foi esta. Agora, são as eleições para o Parlamento Europeu que são decisivas e vão mudar a política europeia (note-se que, para já, o mais certo até é terminarmos com a direita a dominar o Parlamento Europeu e Juncker à frente da Comissão Europeia, embora isso nem interesse tanto quanto isso). Alguém acredita? Enfim, sempre que alguém argumentar a favor da importância das eleições europeias para uma alteração da política que tem vindo a ser seguida pela Europa, das duas, uma: ou é eleitoralismo básico, de quem quer iludir para ganhar votos - atribuindo uma importância a uma eleição que não a tem -, ou é ignorância pura. O eleitor que decida.