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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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«A primeira civilização perfeitamente global»

Boa reflexão de Luís Naves. Esta ideia d'«a primeira civilização perfeitamente global» é algo que também tem estado no meu pensamento. Até por motivos pessoais: a quantidade de redes sociais, fóruns e outros espaços na internet que frequento onde interajo com pessoas de todo o mundo, sobre os mais variados assuntos (política; cinema; literatura; música; cultura asiática; muitas vezes, meras banalidades), onde influencio e sou influenciado, para frequentes vezes descobrir que temos os mesmos gostos/ideais e pontos de referência, fazendo isto tudo a partir de um ponto fixo numa pequena cidade portuguesa, é impressionante, até pela facilidade com que esta pequena grande revolução é hoje em dia feita de forma perfeitamente natural. E assim acontece porque à facilidade de comunicação, interacção, informação, junta-se a facilidade do acesso ao consumo de produtos culturais. Podem ser criticados os meios utilizados para tal, mas não há filme que não possa/consiga ver. Não há música que não possa/consiga ouvir. Não há praticamente informação a que não consiga aceder. E disto tudo resulta uma ode à diversidade - pelo menos da minha parte, há uma procura constante pelo que é diferente, pelo que me é estranho -, mas também à união - no sentido em que o que inicialmente era diferente/estranho a partir de um certo ponto deixa de o ser. E embora alguns resultados possíveis deste processo de mudança, como a do «governo mundial» apontado pelo Luís Naves, não me sejam propriamente simpáticos, no sentido em que prefiro lutar pela dispersão e a não concentração do poder em quem quer que seja - luta que contou com uma forte ajuda da globalização nesta fase inicial, mas, também por isso, há um processo político global em curso de contra resposta para promover uma alteração de paradigma dentro da própria globalização (com reforço de acordos multilaterais ou de instituições supranacionais) -, no final disto tudo partilho do optimismo do Luís e acho que só podemos sair deste processo com uma sociedade mundial mais tolerante, mais una e mais pacífica. Como, aliás, já o é em relação ao que foi no passado.

Da restricção da liberdade em nome de outros valores

O direito ao esquecimento, resultado de uma decisão que me tinha parecido imediatamente absurda, é mais ou menos como a ideia da criminalização dos piropos na sua relação com a liberdade de expressão. Onde está o limite? Ao seu abrigo, o que se pretende e consegue fazer esquecer? Depois dá nisto: Pianist asks The Washington Post to remove a concert review under the E.U.’s ‘right to be forgotten’ ruling

Victim blaming

Imaginem que passo a deixar o meu Opel Corsa destrancado sempre que o estaciono em algum lado. Se for roubado (o carro em si ou artigos que estejam dentro do mesmo), o ladrão é que cometeu o crime, mas nem por isso, perante aquilo que me era possível antecipar com os dados conhecidos, deixei de ser estúpido. Imaginem ainda que em vez de um Opel Corsa o meu carro é um Ferrari, mais estúpido estou a ser se não me assegurar de que o mantenho trancado. Com um Ferrari, conviria mesmo que o carro dispusesse de mecanismos de segurança próprios contra furto (alarme, etc.). Vem esta conversa a propósito disto. Embora alguns interpretem de outra forma, não retiro das declarações da polémica do provável futuro comissário - pessoa cujas habilitações para a pasta merecem ser questionadas, sem dúvida - a ideia de que não terá existido um crime no caso em apreço, mas antes que tinha de existir conhecimento prévio por parte das celebridades dos riscos em que incorriam ao procederem ao armazenamento das suas fotos privadas num sistema que pode ser acedido a partir de qualquer parte do mundo [o que também coloca questões interessantes ao nível da descoberta do(s) criminoso(s)]. Risco incorrido que acabou por resultar em prejuízo pessoal. Perceba-se: quem se apropriou dessas fotos e as divulgou cometeu um crime? Sim, mas nunca conseguiremos evitar todos os crimes e, com base nesse pressuposto, convém que ninguém se meta a jeito de virar vítima. Dito isto, não tendo sido este um caso virgem e imaginando que as celebridades - e não só - continuarão a armazenar fotos privadas - que pretendem que se mantenham privadas - em mecanismos semelhantes colocados na internet sujeitos a igual risco, se outros casos aparecerem, querem impedir-me de achar que essas celebridades estão a ser, vá lá, ligeiramente estúpidas? «Fool me once, shame on you; fool me twice...»

Enriquecimento (i)lícito

Algum dia tinha de defender João Galamba: isto não merece qualquer polémica e é mero aproveitamento de um dos lóbis que mais detesto. E um dos motivos porque o detesto deve-se a um argumentozinho muito simples que exponho desde já: compreendendo que estão a defender os seus interesses - e sabendo que há portugueses lesados no meio disto tudo -, permitam-me argumentar que num país como Portugal, em que importa-se muito mais do que exporta-se no que ao audiovisual diz respeito, faz todo o sentido, ainda que de forma informal, que a "pirataria" seja protegida e acarinhada. No deve e no haver, ganhamos muito mais do que perdemos, ou seja, a "pirataria" enriquece-nos.

A pirataria a matar o cinema

Os Vingadores, com pouco mais de duas semanas em exibição por cinemas de todo o mundo, já leva mais de 384 milhões de dólares de receita bruta acumulada. Os Jogos da Fome, que leva mais tempo em exibição, fica-se por uns míseros 372 milhões de dólares. Em Agosto chega O Cavaleiro das Trevas Renasce que não deverá ter dificuldades em aproximar-se ou mesmo superar estes números. Amigos Improváveis, filme francês que tem feito sucesso nas salas portuguesas, já ultrapassou os 330 milhões de dólares de receita bruta, pulverizando o anterior recorde de bilheteira para filme falado em língua que não o inglês mais bem sucedido de sempre. As notícias sobre a morte do cinema por culpa da pirataria são manifestamente exageradas. Entretanto, em Portugal, os realizadores entretêm-se a pedinchar por subsídios em tempo de vacas magras. Mais do que lamentar pelos filmes desta boa gente não serem subsidiados, tenho pena que não sejam mais pirateados. Devia ser uma ambição dos próprios.

Campanha: senhor Silva vs poeta Alegre

Profissionalismo: cavacosilva.pt

Semi-profissionalismo: manuelalegre2011.pt

 

O site do senhor Silva é arrumadinho, limpinho, eficaz. O site do poeta Alegre é confuso, desarrumado, aborrecido. O senhor Silva parte ao ataque na batalha pelo maior número de amigos no Facebook. Para já, temos 1078 amigos para o senhor Silva contra 3079 amigos para o poeta Alegre, tendo este último a vantagem de estar há 3 semanas no terreno. Mas reparem como o site do senhor Silva é directo e eficaz no apelo à amizade. Contudo, no Facebook, ainda é Alegre quem lidera. A questão é: durante quanto tempo?

No Twitter, outra batalha adivinha-se pelo maior número de seguidores. Neste momento, 431 para o poeta Alegre contra 58 para o senhor Silva.

Para terminar, congratular-me com a decisão do senhor Silva de não espalhar cartazes com a sua cara por tudo quanto é rua movimentada deste país. Os outros deviam seguir-lhe o exemplo.

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