Gorduras do Estado: IPSS
A propósito deste texto de Nicolau Santos, com o qual não concordo na essência, diga-se contudo uma coisa: a maior parte das IPSS que conheço são geridas de forma totalmente amadora, com gente que replica para muito pior aquela que é a imagem colada a um certo funcionalismo público, actuando como verdadeiros sorvedouros de recursos públicos (sim, porque são fortemente subsidiadas), distribuindo empregos por gente em número muito maior do que aquele que, existindo gestão profissional que se dedicasse ao aumento da eficiência e da produtividade, seria necessário para cumprir tudo o que fazem actualmente. E, aproveitando a opacidade que envolve a relação do Estado com estas instituições, o sector lá vai sendo protegido pelos suspeitos do costume. Ministro Mota à cabeça. É o estado social que a nossa direita adora. Ao contribuinte, sai-lhe tão ou mais caro do que o outro.