We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Parte daquilo em que se transforma uma sociedade deriva do sistema de valores pela qual esta se rege. Perante a recusa de Salgado em pedir desculpas por aquilo em que resultou a sua gestão do BES, pensei para comigo próprio: nunca um japonês, em igual situação, teria tamanha falta de vergonha na cara. Claro que Salgado podia ser caso excepcional em Portugal, mas não o é: um ex-PM que "faliu" o país também continuou como se nada fosse. Na sociedade portuguesa, o défice de vergonha na cara é estratosférico. E é também por aqui que se traçam outras diferenças entre sociedades, inclusive de natureza económica.
Entretanto, no Japão, o aumento de impostos aqui referido - e é extraordinário o pouco espaço que a comunicação social portuguesa dá à política económica que está a ser seguida no Japão, facto de que José António Abreu já dava conta no Delito de Opinião há mais de um ano -, não correu pelo melhor:
Este discurso de Leal da Costa, espremido o argumento até ao fim, vai facilmente desembocar aqui. Mas percebe-se o que atormenta a cabecinha do ministro japonês:
Uma realidade que não nos deve ser desconhecida. Infelizmente, parece-me é que é insuficientemente debatida. Depois não se admirem de que quando a realidade nos cair em cima comentários idiotas iguais ao do ministro japonês façam o seu caminho...