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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Ler os outros (CLXXI)

Mas consideremos agora o caso de pensões de reforma de natureza contributiva e que comprovadamente excedem o valor atuarial das contribuições feitas pelo beneficiário. Não há qualquer razão ética para não cortar estas pensões. Nesta visão ética não há aqui qualquer direito adquirido. Não há argumentos de solidariedade social. Não há argumentos de confisco do que é o fruto do trabalho de cada cidadão. Este caso é especialmente gravoso quando as pensões auferidas não só são actuarialmente injustas como são de montantes muito elevados resultando de idiossincrasias dos nossos sistemas de segurança social em fases anteriores da sua existência ou de benesses auto-outorgadas pelas classes políticas. Quanto maior for a diferença entre o valor atuarial das pensões e das contribuições e em particular quanto maior for a pensão a pagamento menos razão ética existe para não poderem ser cortadas.

Ler os outros (CLXX)

Porque, apesar de não ser óbvio à primeira vista, o que está de facto a acontecer aqui é uma transição suave mas real de um sistema de pensões pay-as-you-go, em que os trabalhadores actuais pagam as reformas dos pensionistas, [para] um sistema misto, em que uma parte dos descontos são feitos pelo próprio trabalhador, desonerando assim a Segurança Social. A dívida emitido pelo Estado só está lá para viabilizar a passagem de um sistema para o outro.

Ler os outros (CLXIX)

A condição dos membros das várias “juventudes” dos partidos (que vão até aos 30 anos) acaba por ser uma condição de relativa irresponsabilidade, sobretudo para aqueles que exercem cargos no “aparelho”. Os deveres para com a sociedade e o Estado são obscurecidos pelas pequenas lutas domésticas pelo poder e pela grande questão de saber se a seita consegue ou não ocupar o governo e o Estado – fonte de favores, recompensas, influência e dinheiro. Este mundo fechado sobre si próprio não se importa muito com o mundo exterior e não exige um comportamento cívico exemplar. Pelo contrário, tolera uma imensa quantidade de “erros”, por assim dizer, em nome do interesse superior da facção. Do incidente fiscal de Pedro Passos Coelho só uma coisa se deve concluir: as “juventudes partidárias” precisam de ser abolidas, como primeiro acto para a regeneração do regime. Os jovens que se inscrevam onde quiserem na idade de votar e que sejam tratados como o militante comum.

Ler os outros (CLXVIII)

Hoje, o diário económico apresenta uma longa entrevista com Armando Almeida, o novo presidente da PT Portugal – a empresa que vende serviços e que é agora detida pela Oi. E só para manter a distinção – esta não é a empresa cujas as acções desvalorizaram na bolsa – essa é a PT SGPS, que é accionista da Oi, que é a “dona” da PT Portugal. Confuso? pois, mas esta separação entre a empresa cotada em bolsa e a PT que presta serviços é relevante.

Ler os outros (CLXVII)

No dia seguinte, Martha deu ordens para vender os 230 mil dólares de ações que tinha nesta empresa. Poupou com isso 45 mil dólares, uma ninharia na sua fortuna. Mas a CMVM americana investigou as vendas das ações da farmacêutica nessa manhã, como faz sempre nestes casos de desvalorização súbita. Apesar da sua fortuna e celebridade, Martha Stewart foi condenada por inside trading. Passou cinco meses na cadeia e mais cinco em prisão domiciliária.

Ler os outros (CLXV)

Banco de Portugal e Governo dizem que, caso a venda do Novo Banco seja inferior a 4,9 mil milhões de euros, a dívida ficará no Fundo de Resolução. Hum… Isso quer dizer que seriam os demais bancos a pagar o prejuízo ao Estado. Duvido muito que isso possa acontecer, até porque significaria isso sim a dispersão do risco sistémico. Vão os acionistas do BCP, do BPI ou da Caixa (claro está) pagar o prejuízo? Pago para ver.

Ler os outros (CLXIV)

Aplicando estes princípios ao caso BES e grupo Espírito Santo, a solução de economia de mercado é claramente a falência do grupo, com perdas a serem suportadas pelos accionistas, e com a rápida venda de todos os activos produtivos. Significa que a marca BES pode desaparecer? sim, claro. Basta que outro banco ou entidade compre o banco e lhe mude a designação (por integração noutra estrutura já existente ou por redenominação). O mesmo sucederá com outras empresas do grupo (empresas que vão do turismo à saúde), sem que isso implique o encerramento dessas empresas. São claramente oportunidades de crescimento por aquisição (e que vão igualmente exigir atenção da Autoridade da Concorrência, mas isso é num momento mais à frente, para evitar eventual aumento de concentração e poder de mercado). Os clientes destas empresas do universo Espirito Santo não necessitam de ser afectados de forma substancial, desde que todo o processo seja célere, e não se procure formas artificiais de manter o grupo e o BES como estavam. Centrando no banco, significa que o mesmo deverá ou receber novos accionistas (ou reforço dos actuais, o que não parece verosímil nesta altura) ou ser vendido tão rápido quanto possível. Deve-se evitar a nacionalização (ou a sua compra pela Caixa Geral de Depósitos, não vá alguém ainda lembrar-se disso). Conseguir fazê-lo sem qualquer implicação para os contribuintes seria um sinal de maioridade da economia portuguesa e dos seus mecanismos de funcionamento enquanto economia de mercado.

Ler os outros (CLXIII)

Perante o mundo, desde os "taken for granted" EUA até à pusilanimidade europeia, os palestinianos parece só terem o dever à sua ritual humilhação. Israel, na assunção eterna do direito histórico à "terra prometida", potenciado pelo usufruto da memória da barbárie nazi e, mais recentemente, da onda anti-muçulmana depois do 11 de setembro, tem sempre mão livre para tudo quanto entenda fazer, não se lhe aplicando a condenação que atitudes idênticas provocariam, se acaso tivessem sido outros Estados a praticá-las. Por muito que alguns atos palestinianos sejam condenáveis, o saldo da violência israelita é incomensuravelmente maior, é uma insuportável bofetada no Direito Internacional, assumida com arrogância e com uma cegueira histórica que um dia acabará por se voltar, em definitivo, contra o Estado judeu.

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