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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Acordo de comércio livre?

Independentemente do que se julgue deste tipo de actuação, há uma coisa que digo: tendo começado por considerar positvo algo que foi vulgarmente designado por um «acordo de comércio livre», hoje tenho as maiores dúvidas sobre a natureza do «Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento» e aquilo que é pretendido. Suspeito que, no final, acabaremos encharcados com mais regulação e regulamentação que beneficiará algumas corporações com enorme poder de lóbi. Neste caso, por exemplo, tenho precisamente a mesma inquietação que a revelada por Paul Krugman: «So why do some parties want this deal so much? Because as with many “trade” deals in recent years, the intellectual property aspects are more important than the trade aspects. Leaked documents suggest that the US is trying to get radically enhanced protection for patents and copyrights; this is largely about Hollywood and pharma rather than conventional exporters».

Muro de Berlim

Na vida, já se sabe, não há almoços grátis. Se quisermos voltar a ter a social-democracia no ocidente teremos que efectuar alterações profundas na ordem mundial: voltar a impor barreiras alfandegárias (impedindo o dumping social) e controlar os mercados de capitias e os offshore. Já o comunismo também só falhou porque tinha o capitalismo do outro lado.

Conquista de Abril

Como é que é possível? E ainda assim chegou a Presidente da República? Viva Abril! Viva a Democracia! Viva a Liberdade! Ainda que alguns queiram fazer do 25 de Abril a sua coutada, usando-o para promover a elevação dos valores da esquerda aos valores do regime e censurar os valores da direita que, aliás, é sempre tida como estando contra o 25 de Abril. Contra esse "25 de Abril", de censura à direita, a qualquer valor da direita - diga-se que só em Portugal é que a Democracia e a Liberdade podem, de alguma forma, ser confundidas com um Partido Comunista -, não há como a direita não ser do contra, não é? Ao outro, ao 25 de Abril da Democracia e da Liberdade que, conjugado com o 25 de Novembro, permitiu a toda e qualquer direita chegar ao poder pelo voto popular, não há como não estar agradecido. E se Cavaco nunca usou um cravo, como se isso importasse, também nunca obteve 14% numas eleições. Concorreu a muitas e obteve sempre resultados acima disso. Acabo por onde comecei: viva Abril! Viva a Democracia! Viva a Liberdade!

No Dia da Liberdade

Urge defender maior e melhor liberdade para todos nós. E se há coisa que os últimos anos têm demonstrado é que uma sociedade na total dependência do Estado nunca será livre. Os funcionários públicos estão agarrados ao Estado e não conseguem, nem sonham, libertar-se deste. Os pensionistas, depois de lhe entregarem todas as suas poupanças, estão, inequivocamente, presos ao Estado. Os empresários vivem debaixo das saias do Estado e barafustam sempre que lhes pedem para tratar da sua vidinha sem o Estado. Boa parte dos jovens, muitos agarrados a programas do centro de Emprego, estão presos ao Estado. Afinal, quem é que não depende do Estado em Portugal? Em Abril de 74 libertarmo-nos de uns grilhões pesados para logo nos metermos noutros. Sim: o Estado Novo era muito mais repressor e havia muito menos liberdade, mas não digam que o actual Estado não reprime. E, a avaliar pelo que se vai ouvindo hoje, como ouvia-se ontem, parece que a solução para os nossos problemas passa por maior dependência em relação ao Estado. Os dependentes, habituados a viver na dependência, já só conseguem imaginar a vida nessa dependência. O Estado isto; o Estado aquilo; farto do Estado. Neste Dia da Liberdade, fazendo jus ao nome, permitam-me o grito: dêem-me liberdade. Falta cumprir-se Abril.

 

Nunca é demais lembrá-lo

O mundo pode continuar a ter muitos defeitos, mas não há na história da humanidade nenhum outro período tão bom como o actual. Em praticamente tudo: ausência de guerras significativas; redução da pobreza e melhoria generalizada das condições de vida; aumento da liberdade; redução das distâncias; e maior compreensão do outro. Não me peçam para argumentar muito mais do que isto que é verão e estou sem tempo. Mas, mesmo ficando pelo caso português de crise aguda generalizada, o que tende a enevoar as perspectivas de cada um sobre o que será o futuro, estou convicto que daqui a trinta anos, ao olharmos para trás, não mais veremos do que uma crise transitória seguida por novo período de progresso. E o mundo, assim espero, será um lugar ainda melhor do que o que hoje conhecemos. E o de hoje, insisto, já é o melhor mundo que a humanidade alguma vez conheceu e concebeu. Este é um post banal, bem sei, mas é da natureza humana recordar com nostalgia o passado e vir com a lengalenga de que no seu tempo é que era. Não, neste tempo é que é. Nunca é demais lembrar isso.

Os donos da democracia

1. Discurso do social-democrata Carlos Abreu Amorim marcado pela saída do plenário de vários membros da oposição

2. Deputado do PS João Galamba diz que Cavaco “endoidou”

3. Tão democratas que eles são. O engraçado é que com este tipo de atitude, esta gente consegue fazer passar Carlos Abreu Amorim por um senhor. Julgam-se acima dele, mas, na melhor das hipóteses, estão ao seu nível.

Pergunta o Batman

Not only did Putin call the arrest of Assange "undemocratic," but he also said that it showed the West was hypocritical in its criticism of Russia's record on democracy. "Why was Mr. Assange hidden in jail? Is that democracy?" Putin asked in a press conference Thursday. When asked about leaked U.S. diplomatic cables which cast him as Russia's "alpha-dog" ruler of a corrupt bureaucracy, Putin questioned whether the U.S. Foreign Service was a "crystal clean source of information." [Time]

 

A forma como o Ocidente está a lidar com o caso Assange retira-lhe credibilidade e moral para criticar os regimes não democráticos que subsistem no mundo. Até porque Guantanamo, pelos vistos, não foi um erro de percurso.

Ainda a Wikileaks

E a propósito do que aqui escreve André A.Correia, o meu comentário:

1. A Wikileaks pode não tornar o mundo mais seguro, mas não o tornará mais livre e transparente? A título de exemplo, e para contrastar com a notícia citada, que comentário merece esta notícia: A empresa de processamento de pagamentos PayPal admitiu que cortou o serviço à organização WikiLeaks depois de uma intervenção do Departamento de Estado norte-americano.

2. Entre a notícia a que André Correia faz referência e aquela a que faço referência há claramente a identificação de uma luta desigual, com vantagem para o Estado norte-americano (que nos pós-11 de Setembro reforçou os seus poderes e favoreceu a segurança em relação à liberdade). Contudo, parece-me, no mínimo, tão errado que um grupo de adolescentes repletos de borbulhas (que actuam em solidariedade para com e não necessariamente a soldo da Wikileaks) tentem afectar os serviços da Amazon, como que o Estado norte-americano tenha o poder de influenciar os clientes com quem a PayPal estabelece relações comerciais. Sobretudo quando, que eu saiba, no que ainda é um Estado de Direito, os EUA, não há qualquer decisão judicial contra a Wikileaks (ou há?).

3. Se a Wikileaks, por tornar o cidadão mais atento e desconfiado para com alguns serviços obscuros do governo, evitar que uma guerra como a do Iraque, que foi justificada com base num pretexto falso fornecido pelos serviços de espionagem ocidentais, volte a realizar-se, temos muito a ganhar.

4. A Wikileaks deixou outra coisa a descoberto: a paranóia e ignorância de certos sectores da direita norte-americana, o que a mim entristece-me porque tendo a favorecer a direita norte-americana em relação à esquerda, mas quando vejo gente que se perfila para o ticket republicano à casa branca a defender que Assange deve ser condenado por traição (o homem é australiano, for God sake) ou deve ser morto, tenho pena. E tenho pena porque vejo nisso um apelo ao instinto mais básico do eleitor norte-americano e deixa a sensação no ar da degradação de uma sociedade, muito por culpa do neoconservadorismo instituído por Bush, que sempre admirei.

Mr. Brown

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