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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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A importâncias renovada das presidenciais

É impossível desligar as presidenciais do novo quadro parlamentar e da novidade gerada após as legislativas: quem receia que algo de mal possa vir do governo de esquerda e quer garantir que fica mais difícil a uma tal "coligação" guinar demasiado à esquerda na sua orientação política, só tem um candidato em quem votar. Não é o candidato perfeito, mas é o candidato que há: Marcelo Rebelo de Sousa. Embora Maria de Belém também se tente posicionar nesse campo, para aquele eleitorado volátil do centro não me parece difícil perceber qual dos dois candidatos o serve melhor. E para o eleitorado de direita, então, a coisa ainda é mais relevante quanto me parece óbvio que para controlar os excessos da esquerda não existirá Tribunal Constitucional que nos valha. Só a instituição Presidência da República pode funcionar como controlo e contrapeso efectivo e relevante ao novo poder governamental esquerdista.

Rumo à Presidência da República

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Lançou-se em Celorico de Basto, numa acção minimalista, mas bem conseguida, contudo, hoje, na TVI, a estação televisiva com maiores audiências do país, é que deu o verdadeiro tiro de partida (numa acção que José Alberto Carvalho bem se esforçou por dizer que não tinha «conteúdo político» quando, na verdade, tratou-se de propaganda política ao mais alto nível, em horário nobre). As sondagens dizem que vai à frente com larga vantagem. A plataforma que o apoia, onde se inclui a maioria da comunicação social, é esmagadora em comparação com a dos adversários. E nos últimos meses dedicou-se a descolar a sua imagem da do impopular Cavaco Silva e impôs a sua candidatura ao líder do partido a que pertence, como convinha (se ficasse dependente da força eleitoral, neste momento, do PSD e do CDS estava tramado). Vai ganhar, qual Michael Phelps, sem dar hipótese à concorrência. E face ao quadro parlamentar actual e às outras opções disponíveis, provavelmente e infelizmente, ainda vai ganhar comigo a torcer para que ganhe. E para perder, nem bastava ser tão mau a fazer campanha quanto António Costa, era preciso ser bem pior.

As contas de Marcelo

«Tem um custo?». Tem. «Mas tem de ser». Fez foi as contas e sabe que a falta de apoio ao partido tem um potencial de perda muito superior. Marcelo é o tipo fantástico que de manhã consegue passar por um social-democrata ferrenho; à tarde visita a festa do Avante; e à noite ensaia um discurso quase equidistante em relação a todos os partidos. Não me digam que isto não implica uma certa arte, pois não conheço nenhum outro personagem capaz de igual jogo de cintura.

E o mais extraordinário é que é um desses analistas, de direita, o melhor colocado para ganhar as presidenciais

No dia em que Francisco Assis, um dos rostos visíveis da ala moderada do PS, aparece na primeira página do Expresso a afirmar que não vota em Nóvoa, uma sondagem que é reveladora de como a direita está extraordinariamente bem colocada para ganhar as próximas presidenciais. Depois de um governo de direita que, avaliando pela opinião de muitos analistas, fez mais mal ao país do que bem, e de um presidente da República eleito com o apoio da direita que, segundo os mesmos analistas, só diz asneiras, não deixa de ser extraordinário.

O comentarismo de direita: caso prático do professor Marcelo

A direita tem os melhores comentadores políticos do país e há razões para assim ser: ao contrário dos comentadores da esquerda, a pertença à direita nunca foi razão para o comentador não bater forte e feio nos da sua própria família política. Por isso, quando vejo malta de esquerda a lamentar que os principais comentadores sejam de direita, a única coisa que lhes digo é que a culpa é deles, o espírito de camaradagem da esquerda é uma menos-valia. Mas, dito isto, deviam existir limites para a força da direita no comentário televisivo: a partir de que ponto é que se constata que ter o praticamente certo candidato Marcelo a comentar as presidenciais quase todos os domingos quando pode/deve ser parte interessada é, além de surreal, inaceitável?

Para memória futura

Se à direita não aparecer nenhum candidato presidencial melhor do que Marcelo Rebelo de Sousa, não deixarei de ir votar, mas o meu voto irá para Henrique Neto, ainda que reconhecendo alguns defeitos e limitações a tal candidato. Ainda assim, nada tão mau quanto ter uma víbora na presidência. Marcelo é um entertainer, bom para o comentário político para massas pelo tom coscuvilheiro, mas não merece passar disso. A forma como abordou o comentário ao caso BES deixou-me completamente convencido disso mesmo.

Perante uma injustiça, «não se falar mais sobre o assunto»

«O leitor acrescenta na caixa de comentários ( a reacção foi rápida...) os detalhes legais e admnistrativos, como se Nóvoa tivesse sido impedido de falar, protestar, cantar o "Acordai" etc. É curioso, a Cavaco não perdoam o legalismo, a falta de coragem e de rasgo, mas a Nóvoa, sim; são as regras e tal». Pois, caro Filipe: «o professor, que não diz mais porque houve um compromisso entre todos os membros do júri, a pedido do reitor, para não se falar mais no assunto».

Ricciardi e Rebelo de Sousa

Quem ouve as gravações do Conselho Superior do GES, não pode deixar de achar que o que José Maria Ricciardi fez envolveu alguma, se não muita, coragem. Há quem queira colá-lo ao seu primo Salgado, quase dando a entender que não há diferenças entre os dois e são praticamente co-responsáveis pela queda do grupo, mas numa qualquer análise séria essa "teoria" não passa de pura tontice, que na maior parte das vezes só é avançada para criação de mera narrativa interesseira. Aquilo que fica por demais evidente das conversas do Conselho Superior é que Ricciardi - pessoa por quem não nutria simpatia, mas agora até tenho alguma -, a dada altura, enfrentou a família quando todos os outros optaram pela «solidariedade familiar» que apregoava Salgado a cada reunião. Isso garantiu-lhe então ter ficado isolado no seio familiar, mas permite-lhe hoje, para incómodo de muitos, ser o único que fala de cabeça levantada. E como fala: as cartas a malhar em Marcelo Rebelo de Sousa, sendo esta a última, que alguns gostam de atirar para o canto da lavagem de roupa suja - procurando com isso tirar-lhes importância -, são deliciosas, sendo que o que lá vem escrito, para quem não quiser tapar os olhos, destrói toda e qualquer réstia de credibilidade que o comentador ainda pudesse ter. No fundo, Ricciardi constata uma evidência sobre esta história do BES e as opiniões do professor em torno dele: Marcelo vai nu. E bem pode dizer adeus à Presidência da República que não é digno do cargo.

This is Portugal!

 

Um empresário que quer comprar a empresa pública TAP, no seguimento disso mesmo, aproveita a onda e decide emitir opinião sobre se determinado político tem ou não condições para ser candidato a Presidente da República, em plena vendetta pessoal, recordando um triste caso, sabendo-se de antemão que no Governo - que decidirá quem ganha o processo de privatização da TAP - não falta quem queira arrumar com o opinador Marcelo e prefira o provedor Santana, ex-PM que está na origem do triste caso. Isto é Portugal!

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