We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
O PS, invés de optar pelo radicalismo que está a seguir, fazia bem em olhar para outros líderes políticos da sua área e o que têm dito. Para não ir aos socialistas do norte europeu, fiquemos por um do sul a quem Costa foi comparado: Matteo Renzi. Eu já ouvi de Renzi coisas como ser impensável os italianos contribuirem para um sistema de pensões grego que seria mais generoso do que o italiano, alvo de ajustes recentes, ou que uma coisa era os gregos pedirem flexibilidade, outra era acharem-se os mais espertos do grupo que não precisavam de respeitar as regras. Verdade seja dita que em Portugal, apesar de também termos muito dinheiro em jogo, nem o primeiro-ministro se atreve a dizer algo semelhante ao que Renzi tem vindo a constatar.
O jornal Público dá setinha para baixo ao Renzi, espera só até descobrirem que o novo coordenador do grupo de economistas escolhidos pelo PS para a elaboração do cenário macro é Mário Centeno (via Sol). Escolha que não deixa de ser surpreendente: chega à altura de traçar o cenário macro e não deixem de pensar num técnico do Banco de Portugal? E eu que pensava que o trabalho técnico do BdP não era credível (para que conste: a previsão não credível de então, segundo o deputado Galamba, se não acertar em cheio no alvo, vai ficar muito próxima). Dito isto: não era o Público, nomeadamente através da jornalista Teresa de Sousa, que andava a vender a ideia de que Costa era o nosso Renzi? Com um bocado de sorte - e para tristeza aparente do próprio Público -, ainda vai ter razão.
The end of Matteo Renzi’s Italian honeymoon: «If Mr Renzi hoped he would arrive at the right time to ride a wave of economic recovery, he has been disappointed. His success in the European elections brought the unusual prospect of an Italian prime minister with a clear mandate for radical change. In reality, and not for the first time (Georges Papandreou, François Hollande), a centre-left eurozone leader has come to power being defined by the state of the economy rather than his electoral platform.»
Italian Prime Minister Renzi Struggles to Find Funds for Economic Plan: «But Mr. Renzi is struggling to scrape together the funds needed to pay for his far-reaching platform [...] "If you exclude health care and pensions, reaching the savings targets becomes almost impossible," said Massimo Bordignon [...] The financial squeeze has stoked expectations that Mr. Renzi will be forced to raise taxes in the fall to meet EU budget requirements—a move that could erode the public support he needs to push through the tough measures Italy needs. [...] "One by one, we are addressing the main causes of Italy's lack of competitiveness: the inefficiencies of the public administration; the long delays of the justice system; an oppressive fiscal regime," he said.»
Muita parra mediática e pouca uva. Mais: a ideia de que a Itália conseguirá liderar qualquer processo de mudança na UE é, em si mesmo, absurda. Eram muito mais realistas as expectativas em relação ao presidente francês (nota: ainda assim, diga-se que estou convencido de que a ideia italiana serve apenas de aperitivo para o inicio de um processo negocial: começa-se sempre por pedir o impossível de forma a obter o possível).