We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Só o Relvas usava estas tácticas, certo? Além de candidato a PM, Costa é apenas irmão do director do jornal onde João Vieira Pereira escreve. E se o texto de Vieira Pereira merecia uma resposta violenta deste tipo, o Relvas então tinha mil e uma razões para fazer ainda pior.
Perde a licenciatura e vai-se embora. Tarde, mas vai-se embora. E vai-se embora com o destaque que a sua saída merece, o primeiro a ir-se, sem a companhia de outros, com tudo o que de simbólico tal decisão tem. Crato, um ministro por quem já tive mais simpatia, acaba por ficar bem na fotografia. De resto, o que Relvas fez, dirão muitos, é suficiente para ficar feliz com a sua saída. Para mim, o que Relvas não fez, também. Não privatizou a RTP e não fez uma reforma administrativa das autarquias à altura do que era esperado. Não se perde nada. Relvas é o elo mais fraco. Adeus.
Miguel Relvas e Vítor Gaspar, por motivos diferentes, são dois ministros profundamente descredibilizados junto da opinião pública. E não há comunicação governamental que passe com eficácia cá para fora se não há confiança em quem comunica.
Não gosto que Relvas esteja no Governo e acho que este já devia ter saido há muito, aliás, nem devia ter entrado, mas esta gentinha que participa nestes grupinhos organizados que deram para tentar calar o ministro - e não só - são ainda piores do que ele e não merecem nem o meu respeito, nem a minha compreensão. Aliás, estes grupinhos só dificultam a vida a quem gostaria de ver Relvas fora do Governo, porque num contexto destes afastar Relvas é validar o poder destes grupinhos e ai está algo que nunca poderá/deverá ser feito.
Relvas está de pedra e cal e Nicolau também. Aliás, já imagino Nicolau a discursar no Conselho de Redacção do Expresso: «vou sair mais forte». E os amigos do jornalista, que são muitos e que importa não irritar, dar-lhe-ão umas palmadinhas nas costas e tudo seguirá como dantes. Estão todos bem uns para os outros. É mais importante defender os amigos que a credibilidade de uma instituição que depende dela para bem servir os seus propósitos.
Se por vezes me sinto mal em deixar a linha seguida neste blogue demasiado alinhada com a do Governo? Sinto. Por exemplo, se por um lado desejo e defendo que os processos de privatização sigam adiante e depressa, não deixo de sentir algum mal estar com a influência que esse misto de Santos Silva, Silva Pereira e Paulo Campos, que dá pelo nome de Miguel Relvas, pode ter nas mesmas. Mas nem com a consciência disso mesmo posso deixar de as defender.
«Não há serviço público completo sem dois canais». Miguel Relvas, realmente, anda muito mais descansado nos últimos meses. Este Governo vinha para (tinha de, disso dependia o seu sucesso) mudar o país, mas pouco ou nada mudou. A privatização da RTP era o teste do algodão. E o algodão não engana. Uma fraude de proporções bíblicas.