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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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O funcionário da farmacéutica

Adoro a malta para quem as privatizações são sempre momentos de negociatas, originando insinuações várias, mas os grandes investimentos públicos são sempre projectos para desenvolver o país. Mas reconheço: se Passos Coelho, Pires de Lima ou Sérgio Monteiro virarem funcionários de uma farmacéutica depois de abandonarem o poder, será motivo para preocupação. Enfim: ou bem que as pessoas que estão no poder são sérias ou não. Se não o são, tanto seja por via de privatizações, obras públicas, vistos gold, whatever, arranjarão sempre forma de fazer vir ao de cima a sua falta de seriedade.

O mamarracho dos coches

«O atual secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, foi um dos que manifestou publicamente as suas dúvidas. A inauguração tem sido sucessivamente adiada mas hoje Barreto Xavier concorda que o edifício não pode continuar fechado», sobretudo porque não iam deixar ser outro Governo a inaugurar o mamarracho. Um mamarracho cuja construção implicou uma pipa de massa, que tem o potencial de custar muito mais dinheiro no futuro, cuja construção foi impulsionada por essas duas figurinhas esbanjadoras que foram Santana e Sócrates, e que até António Costa numa fase inicial teve o bom censo de declarar desnecessário. Outro bom simbolo do que deu cabo do país (não, não foi o actual Governo).

Regime no pasa nada

1. PSD recebeu financiamento ilícito da Somague em 2002 (claro que nunca se soube o que levou a Somague a pagar facturas a outra empresa por serviços prestados ao PPD/PSD)

2. António Preto, o homem da mala (pesquisei para saber novidades e a última coisa que encontro é mesmo de 2009 sobre a suspensão do julgamento)

3. Há dias em que me lembro destas coisas, mas não façam caso que isto não tem nada de importante.

4. E, nunca se esqueçam, é preciso «pôr a construção a mexer».

Manifesta lata

Luís Nazaré, o mesmo que assinou um manifesto em 2009 que representava um inequívoco apoio às grandes obras públicas socráticas, cuja conclusão final brindava-nos com o texto que a seguir reproduzo: «Porque pensamos que o progresso não se consegue apenas com apelos à prudência e à parcimónia. Porque pensamos que é necessário ter a coragem e o arrojo de ir mais além na criação de oportunidades de desenvolvimento do País. Parar é sacrificar o futuro», acaba agora mesmo na RTP Informação de defender que, perante certas condições, devíamos reconhecer que a nossa dívida pública é impagável e que a tentativa de a pagar vai atirar-nos a todos para o fundo. A «coragem» e o «arrojo», ainda que tímidos porque o TGV e o aeroporto ficaram felizmente por fazer, deu nisto. Nem mudei de canal, desliguei a televisão. Um país que contínua a dar voz a esta gente é um país que me entristece.

Irracionalidade económica

Um país ao avesso: a irracionalidade não é de quem avançou com as obras que nunca deviam ter avançado, é de quem suspendeu as obras*. Não há psiquiatra que trate este país?

 

* mas note-se que a irracionalidade dá muito jeito ao autarca quando atira com o peso dos encargos que já foram realizados e que não terão qualquer utilidade para tentar ganhar o argumento pelo lado emocional junto de quem lhe presta atenção. Custo afundado, um conceito que, infelizmente, não cabe na cabecinha de muito decisor deste país.

Desvarios

O ministro da economia é insensível e devia ser demitido. Porque, como está bom de ver, sensíveis foram aqueles que apostaram forte na construção civil, tão sensíveis que parte significativa dos recursos da nossa economia, quer humanos, quer financeiros, foram desviados em excesso para tal actividade e ajudaram a colocar o país nesta situação de bancarrota não oficial. No dia em que a evidente insustentabilidade da nossa aposta permanente na construção civil chegasse, o que esperavam mesmo que acontecesse? As falências e o desemprego aos magotes no sector só surpreendem os mais desatentos. E como é que acham que isto se resolve? Continuando a apostar no sector? Por favor, mesmo percebendo o desespero das gentes ligadas à construção civil e obras públicas, esse discurso míope mete nojo. E se pretendem descarregar a frustação em alguém, pois descarreguem naqueles que, com sensibilidade, foram apostando no esticar da corda até que esta rompesse mesmo. Deviam ter pensado na forma como tudo isto iria afectar a vida de milhares de pessoas antes de deixarem a corda romper. Agora, não culpem o Álvaro, que neste caso limita-se a fazer o seu trabalho ao não ceder a pressões, nem a entrar em desvarios.

Parque escolar e emprego

Ainda a propósito do post anterior, ontem, na SICN, a ex-ministra da educação, Isabel Alçada, defendia a Parque Escolar por ter gerado emprego e contribuído positivamente para a actividade económica. Para o político que vive do e para o momento presente essa narrativa pode ter sido verdadeira. Enquanto as obras decorriam a todo o gás e atirava-se dinheiro para cima da economia gerava-se emprego e não se deixava a economia travar. Mas numa perspectiva mais alongada no tempo a contribuição da Parque Escolar para o emprego e a actividade económica foi certamente negativa. E porquê? Basicamente porque aquele emprego não era sustentável e o estímulo para a actividade económica que daquele gasto momentâneo pudesse vir a ocorrer quebrou totalmente no dia em que o financiamento secou, muito por culpa do endividamento em que incorremos exactamente para pôr em marcha programas tipo Parque Escolar. O presente agora é esse, não é aquele a que a ex-ministra fez referência. Que a ex-ministra continue a defender o projecto tal como desenhado com base nos argumentos do passado sem atender à realidade presente diz muito da ilusão em que esta gente vivia e ainda vive.

Subida do desemprego

«O valor das empreitadas de obras públicas contratualizadas pelo Estado» em 2011 «caiu para menos de um terço do registo atingido em 2010 (passou de 6,7 mil milhões de euros para 2,16 mil milhões de euros». Mas nisto, sobretudo nisto, apesar do efeito terrível que provoca, não havia mesmo alternativa. O ajustamento, com tudo o que de feio um ajustamento acentuado pode ter, também passa por aqui.

O ministro que não sabe fazer contas

O montante global de investimento previsto (orçamento) para a concretização do Programa foi largamente ultrapassado, e sucessivamente revisto, tendo passado dos 940M€ para a modernização das 332 escolas, para os 3.168M€ respeitantes a 205 escolas incluídas nas Fases 0 a 3. [...] Não obstante, os argumentos apresentados não justificam a magnitude das variações ocorridas, uma vez que se reportam a fatores anteriores ao arranque da fase de construção das várias intervenções. [...] Para as restantes 120 escolas, e a considerar-se o montante médio de investimento, por escola, das Fases 0 a 3, de 15,5M€, seriam necessários mais cerca de 1.860M€, a somar aos 3.261M€, o que totalizaria 5.121M€, para o cumprimento dos objetivos do Programa de Modernização de 332 escolas, valor muito superior ao inicialmente previsto (940M€), aquando do seu lançamento, e dos 2.400M€ considerados no Plano de Negócios, de junho de 2008.

Isto para não falar nas despesas ilegais devido a contratos que não foram sujeitos a visto do Tribunal de Contas. Era necessário gastar, gastar, gastar. Atirar dinheiro para a economia. Num quadro mental destes, esperar pelo visto do Tribunal de Contas era um empecilho. Isto é mais uma peça do puzzle que vai explicando como é que a dívida pública disparou da forma que se sabe. Mas o melhor é aguardarmos pela opinião dos especialistas financeiros, tipo Daniel Oliveira e Fernanda Câncio, que eles é que sabem fazer contas e o ministro da educação é mentiroso (ao que parece, tal como o Tribunal de Contas). Mas ainda que na minha ignorância lá vou dizendo que a demissão da administração da Parque Escolar era o mínimo dos mínimos. Quanto aos responsáveis políticos que deixaram estes programas despesistas avançarem sem qualquer controlo de custos já sabem o que penso. Para terminar, uma nota irónica: não deixa de ser notável que sejam aqueles que volta e meia exigem uma auditoria à dívida pública, seja lá o que isso for, que quando confrontados com estas coisinhas aparecem na primeira fila a defender estas obras. Em defesa da escola pública, dizem. Pois, pois...

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