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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Para a legislatura o PS pode prometer o mundo, se não estiver a pensar levá-la até ao fim

Sobre o descongelamento das pensões, diz-nos a nova coqueluche da esquerda que «ao longo da legislatura isso irá acontecer com todas». Para acomodar as reivindicações tontas da extrema-esquerda e garantir a aprovação do orçamento para o próximo ano, muita coisa tentará o PS atirar para o «ao longo da legislatura». Mas, agora, só podem subir as pensões mais baixas, deve ser mais ou menos como isto (que já vinha acontecendo e que também constituía um «aumento real»): Pensões mínimas vão voltar a aumentar 1% em Janeiro. Perante o colete de forças em que estamos metidos, a forma como a esquerda vai negociar e tentar vender o seu "governo" vai ser muito divertida (aliás, ainda o governo nem existe e já começa a demarcação: «Governo de esquerda? Para já, chame-lhe governo do PS...»). Há um motivo pelo qual BE e PCP não acreditam no Tratado Orçamental, nem no limite de 3% do défice, é que a maior parte das tontarias que defendem não cabem nesses limites. Para as acomodar, das duas, uma: ou o PS viola aquilo que diz pretender respeitar e tanto mais viola quanto mais pretender diferenciar-se do que o executivo de direita já vinha fazendo, ou bem que não faz muito diferente do que já vinha sendo feito. As coisas são o que são.

Resta-nos Bruxelas para pôr cobro à loucura depressa

O défice do próximo ano vai derrapar e em força. Depois, quando a conta para pagar aparecer, com inevitável aperto do cinto no futuro, não se queixem do governo de direita que estiver no poder nessa altura. É a nossa história dos últimos vinte anos: um governo de esquerda descontrola as contas públicas, um de direita vem para pôr o travão ao descontrolo. Vai voltar a ser assim, porque temos a esquerda mais irresponsável de toda a União Europeia. Desta vez, talvez tenhamos mais sorte, porque com as contas públicas a não sairem do procedimento por défice excessivo, a UE não pode tapar os olhos e as exigências que nos serão feitas para cumprir o Tratado Orçamental irão dar cabo do governo de esquerda, levando-nos mais depressa para novas eleições.

«Surpresa desagradável»

Como conciliar ideia de buraco nas contas públicas com isto: Cedências da PàF ao PS custam €1309 milhões em quatro anos. Adiante: uma possível explicação para a conversa da «surpresa desagradável», sendo certo que há nuvens no horizonte (novos desafios à governação são o pão nosso de cada dia e agora qualquer novo desafio pode ser visto como facto que confirma o presságio costista): sem governo de esquerda consolidado - a capa da acção socialista do Público já fala num impasse nas negociações à esquerda -, o PS não pode impedir o governo PSD/CDS de entrar em funções, mas começa já a ensaiar o discurso para justificar o derrube desse governo e a convocação de eleições antecipadas (e, para isso, tudo servirá, toda a situação negativa que aconteça verá a sua gravidade empolada pelo partido socialista, um pouco como aconteceu com toda a informação negativa que surgiu durante a campanha eleitoral). Dito isto, na capa do DN, depois das declarações absurdas de Costa que deram força a especulação variada, Mário Centeno, em manifesto controlo de danos, aparece a dizer que «o mais importante das reuniões com a PàF é o que não foi dito». Se não se tratasse de coisa séria, isto até tinha graça. Muitas vezes, chego a dar por mim a torcer para que esta coisa do governo de esquerda ande para a frente. Como não lhe adivinho longa vida, no médio/longo-prazo seria a solução que melhor serviria o país (e a direita política).

Isto é tão divertido

Há medidas extraordinárias em vigor que vão cair, a 31 de dezembro, se não for aprovado rapidamente um orçamento para 2016. E só a esquerda, dirá Costa, estará em condições de aprovar rapidamente esse orçamento – garantindo o cumprimento das metas orçamentais. BE e PCP andam num azáfama de reuniões para criar condições a que um governo de esquerda, liderado pelo PS, mantenha cortes (extraordinários) que permitam cumprir metas orçamentais, é isto que vai explicar o PS? Afinal, não havia mesmo alternativa.

Coligação ao ataque

A coligação passou a pré-campanha e entra na campanha a jogar forte e ao ataque. Previsível, depois da asneira que disse António Costa. Diga-se que, apesar das sondagens, continuo a achar muito difícil que Costa acabe derrotado no dia 4 de Outubro, mas não é por causa da capacidade enquanto político em campanha que anda a evidenciar. Digo mais: se sair derrotado, estaremos perante o político mais inábil que tive a oportunidade de conhecer. E, afinal, recordem-me lá o quê que esta malta que pôs Costa no poleiro costumava dizer do Seguro? Era o seguro do Governo, certo? 

O chumbo do orçamento

As sondagens de hoje explicam em parte o desespero de António Costa que o leva a dizer uma asneira destas. Ainda que se entenda à luz dessas mesmas sondagens que Costa já se imagine na posição de líder da oposição após as eleições de 4 de Outubro e decida fazer dessa mesma hipótese um tema de campanha. Além disso, note-se que Costa promete chumbar o que não conhece e faz por esquecer que até Sócrates, na fase de governo minoritário, viu dois dos seus orçamentos aprovados pela direita. O primeiro com Ferreira Leite, o segundo com Passos Coelho. Sentido de responsabilidade é aquilo que Costa não demonstra com este tipo de frases. Mas porquê que comete um erro destes, a que se deve o desespero? É fácil: Catarina e o BE estão a subir nas sondagens e Costa sente necessidade de radicalizar e "syrizar" para agradar ao eleitorado que lhe foge à esquerda. Falta saber é quantos votos perde ao centro com tal postura, quando as sondagens também mostram de forma cada vez mais insistente que a necessidade de entendimento entre PS e PSD/CDS para assegurar o futuro governo do país pode ser imperiosa. Estará a prometer Costa, caso a vontade do povo português que será expressa no dia 4 de Outubro não lhe agrade, paralisar o país se for caso disso? Não promete nada. Está apenas a fazer polítiquice barata e a ser demagogo.

Enleado na sua própria teia

Primeiro, segundo os socialistas, a economia começou a melhorar por responsabilidade do Tribunal Constitucional, mas como a economia não deixou de continuar a reforçar os sinais positivos, esse discurso foi ficando esgotado, pelo que agora é preciso passar o tempo a negar a realidade. A conversa sobre o desemprego, com a recém-descoberta pelo PS do desemprego "real", é isso mesmo, uma tentativa de negação da realidade por parte do partido que há dois anos fazia discursos catastróficos sobre um país a caminhar para o abismo em espiral recessiva. Qualquer que seja a forma como se queira medir o desemprego, a realidade incontornável é que a tendência dos últimos meses tem sido positiva. E não é muito difícil perceber porquê: a parte mais dura do ajustamento passou e a austeridade imposta pelo governo atenuou, coisa que, aliás, fica relativamente bem ilustrada no facto do actual orçamento ter sido o primeiro que não foi enviado pela oposição para o Tribunal Constitucional. Entramos numa fase de maior normalização da nossa vida política e social, o que somado a condições externas favoráveis, teria de ter reflexo económico positivo inevitável. De resto, este governo faz o que todos os governos antes dele fizeram: gere o ciclo político de forma a favorecê-lo. O recente relatório do FMI chama a atenção para isso mesmo, alertando para os desafios que o próximo executivo continuará a enfrentar. Mas também aqui, face ao que promete, o PS tem um problema: Galamba diz que relatório é um aviso ao governo, o que podia configurar uma crítica justa ao eleitoralismo que domina o discurso governamental, mas quando o PS promete dar e repor tudo muito mais depressa do que o actual executivo, como levar Galamba e a malta que o acompanha a sério? Não se pode. Em bom rigor, se o relatório do FMI é um aviso em relação ao que o Governo promete, é ainda maior aviso ao próprio PS e ao eleitorado que acredita no que este indica pretender concretizar. Ou como digo e repito: do ponto de vista lógico, o PS não consegue encontrar uma narrativa com sentido e encontra-se prisioneiro das suas contradições.

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