We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Claro que pode. Com o preço do petróleo nos valores actuais e o Euro em queda, é certo que o cenário macroeconómico presente no OE está errado, como clamou a oposição tuga. Ainda que no sentido contrário ao que essa malta andou a anunciar. Os factores exógenos jogam mais a nosso favor do que o Governo contava. Perante isso, 2015 arrisca ser um dos nossos melhores anos em muito tempo. Isto em ano de legislativas.
Não, não pode ser: esta previsão não faz sentido. Tenho ouvido o Pedrinho e o Paulinho com atenção e ambos dizem com grande satisfação que vamos ter pela primeira vez em não sei quanto tempo um défice abaixo dos 3%.
O Banco de Portugal não é credível, segundo o PS. Longe vai o tempo em que as contas do BdP, liderado pelo dr. Constâncio, até para um exercício especulativo de previsão de um défice ainda por acontecer calculado à centésima era intocável. O PS, nos últimos tempos, fruto da radicalização do discurso protagonizada por alguns dos seus deputados, adoptou uma posição de oposição frontal à instituição BdP (até podiam criticar aspectos da actuação do governador da instituição - por sinal nomeado por um executivo socialista -, Carlos Costa; mas isso já não basta: agora até as previsões saídas da instituição são alvo de tentativa de descredibilização; ao mesmo tempo, também deixaram de gramar a doutora Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas, quiçá porque a senhora deve ter-se convertido recentemente ao neoliberalismo ou coisa que o valha, isto depois de uma vida inteira ligada ao pensamento de sectores da esquerda em Portugal). Enfim, está-se a inaugurar uma nova forma de fazer política em Portugal. No novo espírito institucional dos índios socialistas, estamos perto de descobrir que não temos uma única instituição credível - interna ou externa - a fazer previsões sobre a economia portuguesa. Para nos guiarmos, temos de fazer fé nos números sugeridos ou atirados para o ar pelos índios socialistas.
[o que vai fazer crescer a economia é a procura interna: podem crer que vai ser um crescimento sustentado (alerta: ironia), mas as eleições aproximam-se e o governo precisa de ter sinais positivos para mostrar.]
3. Ou o crescimento previsto para 2017 não é sustentável ou o Governo trabalha com base em previsões em que, verdadeiramente, não acredita. Aposto na última.
Francisco Teixeira resume o que se perspectiva a cinco anos de distância. Acrescento que tenho sérias dificuldades em compreender a quantidade de pessoas que torce e considera viáveis as candidaturas de António Guterres e de Durão Barroso. É da Presidência da República que falamos e os dois senhores mencionados largaram o cargo de Primeiro-Ministro quando o país atravessava sérias dificuldades e foram-se refugiar no estrangeiro. Elegê-los para o cargo mais alto da nação seria demonstração do pouco respeito que temos pela Pátria. Já António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, não tenho dúvidas, seriam óptimos candidatos.
Adenda: Francisco Teixeira refere António Vitorino e não Guterres, como erradamente assumi quando escrevi o post. Não o julgo um bom candidato, que continue entretido nos seus afazeres de advogado por muitos e longos anos que é onde está melhor.