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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Subconcessão do metro do Porto e dos STCP

Não consigo compreender como é que o governo demorou tanto tempo a tratar do processo que apanha-se agora na situação inadmissível de ter de fechar a coisa a fugir, por ajuste directo - ainda que aproveitando as bases do concurso internacional lançado anteriormente -, em cima das eleições. Tenho Sérgio Monteiro por um tipo muito competente, mas neste caso, à falta de outros dados, foi, no mínimo, imprudente. Esta justificação, no fundo, não abona muito a favor do próprio. Agora, ainda que fosse necessário avançar no imediato - por um mix de pressões de Bruxelas, que as há, e financeiras, que também as há -, não dá para ignorar que uma nuvem negra ficou a pairar sobre o caso. E todo e qualquer barulho sobre o mesmo acaba por ser facilmente justificado.

A Grécia não consegue pagar ou não quer pagar?

Uma das coisas que Schäuble diz e que é óbvia passa pela questão dos activos na posse do Estado grego. Como é que um Estado pode dizer que não consegue pagar a sua dívida quando tem activos valiosos dos quais não aceita abdicar, privatizando-os? É aqui, entre outras coisas, que a linha entre o «não consegue pagar» e o «não quer pagar» fica claramente definida. Os gregos até podem não conseguir pagar, mas antes e primeiro que tudo eles não querem pagar, por motivos ideológicos.

O funcionário da farmacéutica

Adoro a malta para quem as privatizações são sempre momentos de negociatas, originando insinuações várias, mas os grandes investimentos públicos são sempre projectos para desenvolver o país. Mas reconheço: se Passos Coelho, Pires de Lima ou Sérgio Monteiro virarem funcionários de uma farmacéutica depois de abandonarem o poder, será motivo para preocupação. Enfim: ou bem que as pessoas que estão no poder são sérias ou não. Se não o são, tanto seja por via de privatizações, obras públicas, vistos gold, whatever, arranjarão sempre forma de fazer vir ao de cima a sua falta de seriedade.

Brincadeiras cautelares

A propósito da notícia do dia, o que interessa não é a avaliação que o PS faz do interesse público, que segundo o chico-espero Paulo Figueiredo é diferente da do Governo, mas antes se agora o PS também passou a fazer politiquice à pala de providências cautelares. Já basta o quanto o Tribunal Constitucional deu para se meter em questões eminentemente políticas em que não se devia ter metido. E basta ter alguma memória para recordar quantas vezes os governos socialistas recorreram ao mesmo expediente para contornar providências cautelares. Só para dar um exemplo, o ministro Correia de Campos a propósito do fecho de maternidades, se não fosse esta possibilidade da evocação do interesse público em resolução fundamentada ia estar bem tramado. O país já tem obstáculos à mudança suficientes, só faltava que quando um Governo quisesse fazer alguma reforma a sério o processo pudesse ser adiado sabe-se lá por quanto tempo à pala da malta que gosta de brincar às providências cautelares. Felizmente, pelo menos neste campo, o legislador deu a si próprio espaço para deixar os brincalhões a brincar sozinhos e sem possibilidade de causarem danos sérios com a brincadeira.

Já vi este filme (sobre a TAP)

Não tenho pachorra para o debate emocional que afecta alguns portugueses por estes dias a propósito da privatização da TAP (um debate exacerbado por políticos medíocres e incentivada por estarmos em ano eleitoral). Parte do objectivo do chinfrim é afastar compradores deste processo, mas quero acreditar que alguém se chegará à frente e finalmente o contribuinte português vai deixar de ser o principal responsável por uma empresa que não faz sentido estar na esfera pública, resolvendo-se este problema de vez. Mas, até imaginando que isso não sucede, deixo aqui uma nota para registo futuro: já assisti a esta chinfrineira noutros casos no passado e no fim aquilo que tão irracionalmente alguns procuraram evitar, mais cedo ou mais tarde acabou mesmo por acontecer. É recordar os debates acalorados sobre os bancos que não podiam ficar em mãos estrangeiras ou a PT que não podia ir para o Belmiro. Todos nós sabemos o que a história ditou em relação a esses casos. Também o ditará no caso da TAP. Mais cedo ou mais tarde, o Estado acabará por abdicar do controlo da TAP. É inevitável. E quanto mais cedo, melhor. Podem apontar.

Orgulho sindicalista

«Conseguimos infligir um dano de 30 milhões de euros na companhia e penso que isso não devia ser desvalorizado pelo Governo». Apesar de ser um palerma, agradeça-se a honestidade. De resto, ainda ontem havia quem desconfiasse do possível valor de prejuízo com uma greve deste género anunciado pela administração da empresa, considerando-o demasiado alto, não percebendo que se a administração da empresa e o Governo têm algum interesse é em camuflar o verdadeiro valor dos prejuízos e não exacerbá-lo. E porquê? Porque se é possível argumentar que um potencial prejuízo elevado deixa os pilotos mal vistos, por outro lado é ainda mais fácil argumentar que complica a privatização.

Bizarro

«Nunca vi o Estado vender uma empresa proibindo despedimentos». Se o «encaixe» expectável da operação já é «pequeno», como diz e bem Pedro Santos Guerreiro no final do vídeo, imaginem quão mais pequeno será com esta proibição. Ou melhor, imaginem quem a paga. Porque o contribuinte é sempre a parte mais fraca. O que vale é que a importância da privatização da TAP nem se prende essencialmente com o possível encaixe a obter. Mas, ainda assim, aborrece-me a forma como o contribuinte até numa operação de privatização consegue ser desconsiderado desta maneira. O contribuinte, afinal, é o nosso grande burro de carga. Viva o contribuinte.

O BES, a Pátria e a TAP

«Nas declarações prestadas o Dr. Paulo Portas referiu que a decisão tomada quanto à necessidade de inclusão do BES no financiamento teve por base a defesa da soberania do Estado português a quem competia a escolha do financiador». Uma das coisas que me chateia na privatização da TAP, muito sinceramente, é saber que a mesma, nesta fase, está nas mãos do CDS de Portas. E quanto mais eles dizem, como é apanágio do CDS, que o processo vai decorrer de forma a proteger o interesse nacional - o que quer dizer um conjunto de obrigações e obrigaçõezinhas para os potenciais compradores, o que aumenta a complexidade do processo -, mais temo.

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