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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Campanha de vento em popa

A ideia é lembrar que o PS está na origem das dificuldades e agora deve ser eleito para resolver o problema que gerou? Não sei se isto em termos de marketing político é grande mensagem, mas o Costa é que sabe. Fica é mais uma vez em evidência a dificuldade que o PS tem em passar uma mensagem séria, forte e coerente. Sem assumir os erros da governação socrática e o quanto esta custou ao país, falta-lhes moral para criticar os outros. As coisas são o que são.

Lero-lero propagandístico

«Pois é, não se pode agradar a todos». Dai que a prioridade do PS seja a «proteção da classe média». Lá se lixam os desfavorecidos. Ah, espera, esses também são prioridade do PS conforme o dia da semana. Sobram os ricos que tudo podem pagar. Mas os ricos são tão poucos que, reformulando a frase de Costa, no discurso da campanha eleitoral se não se pode agradar a todos, sempre podemos sugerir que vamos agradar a quase todos. Não há pachorra para lero-lero eleitoral, feito de muita «esperança» e «confiança», mas, acima de tudo, de propaganda.

«A destreza comunicacional e capacidade de contactos do arguido é notória e muito elevada, dela se retirando, em face dos indícios recolhidos, fortíssimas evidências de capacitação na manipulação de factos»

Só mais esta: quem lê as notícias sobre a manipulação mediática feita em torno do seu livro, não pode deixar de se lembrar daquilo que eu costumava designar pela «máquina socrática». Foi a maior máquina de propaganda da história da democracia portuguesa. Oleada como nenhuma outra. Infelizmente, temo que nunca venhamos a ter total consciência sobre a forma como algumas coisas foram feitas nesses tempos.

Sete anos depois de 2008

Olhem bem para estes gráficos (que vou tomar como estando correctos, não tenho tempo para trabalho de pesquisa). Sim, é impressionante a tendência de evolução negativa de todos os indicadores que começa pós-2008. Felizmente, após muitos sacrifícios, em 2014 também é notória a inversão de tendência em quase todos eles. Naturalmente, dadas as circunstâncias, o PS já se sente em condições de regressar ao poder.

Da governação desonesta

«Queremos tudo. Somos o povo do sol na eira e da chuva no nabal. É evidente que, assumindo como pressuposto a manutenção da carga tributária – num cenário à economista, em que tudo o resto se mantém constante –, obviamente que se há desagravamento do ambiente fiscal para as famílias com dependentes, há um agravamento necessariamente relativo [para] as que não têm dependentes. É tão óbvio… Não percebo como é que se possa mascarar uma coisa destas.» Como já tinha escrito, só quero que deixem de me tomar por parvo. Isto, além de ser uma «salganhada», é uma cortina de fumo para esconder uma opção política óbvia do Governo. Da forma como a coisa é feita e anunciada, estamos a brincar com coisas sérias. É propaganda. Não há decência. Não há honestidade. Há trafulhice. Pura e dura. De um Governo em avançado estado de decomposição que se sentiu na necessidade de atirar medidas para cima da mesa neste orçamento, em ano eleitoral, só para mostrar que mexe, ainda que mexa mal e tenha vergonha de assumir de forma transparente o que faz, o que apenas mete maior dó. Há em mim sobretudo desilusão. Este orçamento, este final de legislatura, as opções reveladas, revelam uma fraude política. Os despiques propagandísticos nos jornais entre os partidos da coligação, insuportáveis. Esta dupla, Passos-Portas, assim que possível, tem de ser afastada do poder. Mas afastada com humilhação nas urnas. E afastada, de preferência, para todo o sempre. Quase ao ponto de merecer ser tratada abaixo de Sócrates.

«Um país onde a memória é uma maria-vai-com-todos»

Recordemos alguns factos: devido ao uso da golden share por parte de Sócrates, a Telefónica não subiu substancialmente a sua oferta para ficar com a Vivo, apenas foi feito um esquema de dilatamento do prazo de pagamento para parecer que o novo valor oferecido pela Telefónia (7,5 mil milhões de euros) era superior ao valor que o governo Sócrates tinha vetado (7,15 mil milhões de euros). Entre os 7,15 mil milhões pagos a pronto e os 7,5 mil milhões dos quais só 4,5 eram pagos a pronto e os restantes 3 eram atirados para tempo futuro a diferença foi pouca ou nenhuma. Mas já sabemos que este país além de ter uma má relação com a memória, não tem outra muito melhor com a matemática. Depois temos a história do fim da golden share, com a qual, para Miguel Sousa Tavares, Sócrates não teve nada a ver. Até parece que o fim das golden shares - um fim com o qual congratulei-me - não decorreu do que estava acordado no Memorando com a troika negociado pelo governo Sócrates ou, mesmo no famigerado PEC IV, não estivesse lá isto: «No sector energético, bem como em todos os outros sectores, o Governo irá rever os direitos especiais detidos pelo Estado sobre empresas privadas e abolir esses direitos, quando necessário, de forma a garantir o cumprimento da lei comunitária». Mas, tudo bem, com Sócrates devemos ter alguma tolerância porque já sabemos que a sua relação entre o que manifestava pretender fazer e o que era concretizado nem sempre foi brilhante. Mas, acima de tudo, não estraguemos uma boa história ao escritor de ficção Sousa Tavares e aos apaniguados de Sócrates ou dos Espírito Santo.

Propaganda

Claro que o relatório feito por um departamento do FMI tem a sua quota parte de propaganda. Aqueles técnicos não sabem mais sobre o país do que muitos técnicos portugueses, a residir em Portugal, e que já fizeram inúmeras análises à ineficiência do Estado português e ao que poderia ser feito para melhorá-lo. Mas há aqui um paralelo que se pode traçar com o caso do burlão: a simples referência ao FMI dá um estatuto ao relatório que outros, apesar de melhor elaborados e feitos por técnicos portugueses, não teriam.

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