We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
O plano alemão, o tal que também contempla a opção de saída da Grécia da zona Euro - uma opção que considero a que melhor serve todas as partes, ainda para mais com esta ideia de saída com algum suporte financeiro por parte dos restantes membros do Euro -, pode ser encontrado aqui (versão em inglês). Uma posição alemã (malta que entende bem a contradição entre os activos valiosos na posse do Estado grego e a conversa do «não conseguimos pagar») que traduzo da seguinte forma: o referendo que fizeram, de uma forma ou de outra, vai sair-vos muito caro. Ou como os syrizos diriam: aumentou-lhes o poder negocial.
Há quem argumente que a saída da Grécia da zona Euro é o fim desta. Há esse risco - que na minha opinião é mínimo -, mas o efeito principal funciona ao contrário: a cedência aos gregos é que representaria o fim da zona Euro. Os gregos levassem a sua avante e amanhã teríamos referendos em Espanha, Portugal, Irlanda, com todos os devedores a usarem referendos para ditar as regras aos credores. Não custa perceber que a zona Euro não sobreviveria a uma coisa dessas.
A primeira coisa que Varoufakis apressou-se a transmitir assim que fecharam as urnas (faço notar o timing) foi que a imprensa tinha-o citado mal quando passou a informação de que garantia um acordo com Bruxelas nas 24 horas seguintes ao voto «não» no referendo. Como diria Juncker: «quando as coisas tornam-se sérias, temos de mentir». Dito isto, perante o resultado que se perspectiva, é chegado o momento da zona Euro resolver o problema grego de vez e começar a preparar-se para uma saída de um dos seus membros da moeda única. Para mim, dadas as preferências reveladas, esse caminho consolidou-se definitivamente como o melhor para ambos os lados.
Em 1998, um diploma da JS que previa um prazo de dez semanas para a IVG, foi a votos na AR e obteve aprovação na generalidade. Contudo, dada a sensibilidade do assunto, Guterres e Marcelo combinaram avançar com um referendo sobre a matéria, dando directamente ao povo a oportunidade de exprimir a sua opinião. Nesse referendo, o não ganhou, tendo posteriormente, em 2007, um outro sobre o mesmo assunto acabado com o triunfo do sim. Foi um acto antidemocrático, berrará a deputada Moreira. Enfim, a deputada Moreira é uma artista quando está calada. Acrescente-se que houve vários motivos para o «não» ao aborto ter vencido em 1998, quando já na altura, é minha convicção, o sentimento dominante da maior parte dos portugueses era favorável à lei. Se existir referendo à co-adopção, fica desde logo o meu conselho a quem defende a causa: quanta menor for a visibilidade dada à deputada Moreira, melhor.
Olha-se para o resultado das eleições na Grécia e percebe-se o medo dos construtores desta União Europeia perante a possível realização de um referendo por aqueles lados. O caminho que esta UE leva não é viável com referendos.