We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
O primeiro caso flagrante de bastonário-sindicalista foi o de Marinho Pinto na ordem dos advogados, o segundo é o de José Manuel Silva na ordem dos médicos. Pelo menos, a cada intervenção que lhe oiço a falar sobre os médicos e o sector da saúde, tenho enorme diificuldade em distinguir o discurso do bastonário, no conteúdo e na forma, daquilo que costumo ouvir de Mário Nogueira sempre que este fala sobre os professores e o sector da educação. O homem está sempre de dedo em riste e, com recurso a um discurso muitas feitas profundamente demagógico, a culpa da sua indignação é sempre do Governo que nunca acerta uma.
Imagino se a ideia contida nesta imagem - com a qual, ainda que dependendo da interpretação, sou tentado a não concordar -, muito partilhada na net nos últimos dias, não poderia ser alvo de upgrade, pondo a figura em branco numa cama ao lado a merecer tanta atenção quanto as restantes, enquanto o centro das atenções passaria a ser um cão.
Claro que levanta problemas de concorrência. E esses problemas repercutem-se inclusive na disputa entre os diferentes proponentes à aquisição da ES Saúde: um operador que queira ficar com a ES Saúde sabendo que terá concorrência dos Mello no sector não pode valorizar a empresa no mesmo valor que os Mello o podem, sabendo que ficam líderes dominantes incontestados no sector da saúde privada. E é uma história muito nossa esta: a dos açambarcadores nacionais que querem ficar «donos disto tudo». Os reguladores que actuem, pelo menos desta vez, em conformidade com aquilo que lhes é exigido: a defesa intransigente das condições de concorrência efectiva em Portugal.
Devemos, por decreto, tentar formar médicos à medida? Obviamente que não. Esta discussão é parva. Embora compreensível: a classe dos médicos ficaria a ganhar com uma medida do género; os empregadores e os utentes de serviços de saúde a perder. Se há capacidade instalada para formar 1000 médicos, ainda que o mercado só necessite de 800, existindo 1000 indíviduos que querem ser médicos e estão dispostos a arriscar por um dos lugares disponíveis - além de que terão sempre a opção de emigrar -, é deixá-los tentar.
Junta-se a vontade do dr. Leal "Taliban" da Costa com as pressões do Dr. Pires "Unicer" de Lima e do lóbi do vinho muito acarinhado pelo CDS e deparamo-nos com uma lei ridícula que expõe uma das muitas fragilidades deste Governo. Os grupos de pressão com acesso facilitado aos ministros deste Governo são quem mais ordena. Que é como quem diz que para o Governo uns são filhos e outros são enteados. O que nos vale é que já nem fazem por esconder isso, é tudo muito transparente e clarinho.
Este discurso de Leal da Costa, espremido o argumento até ao fim, vai facilmente desembocar aqui. Mas percebe-se o que atormenta a cabecinha do ministro japonês:
Uma realidade que não nos deve ser desconhecida. Infelizmente, parece-me é que é insuficientemente debatida. Depois não se admirem de que quando a realidade nos cair em cima comentários idiotas iguais ao do ministro japonês façam o seu caminho...