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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Força, força, companheiro Costa, nós seremos a muralha de aço

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Aximage

 

Como previsível, na primeira sondagem que vejo sobre o tema, é inegável a vontade maioritária por uma solução que permita à força vencedora das eleições continuar no governo. Mas há mais: «Por fim, a Aximage quis saber qual a opinião dos eleitores em relação àquilo que deve fazer António Costa e o PS no caso de Cavaco Silva nomear Passos Coelho primeiro-ministro de um Governo minoritário PSD/CDS. Sabendo-se que o BE e a CDU apresentarão moções de rejeição se verificado tal cenário, 63,7% dos inquiridos defendem que os socialistas deveriam abster-se, viabilizando assim o Executivo, enquanto 29,8% acham que o PS deveria votar contra, o que resultaria na queda do Governo». O cerco vai-se apertando, companheiro Costa.

A vontade do eleitorado

As movimentações teatrais à esquerda começariam a preocupar-me no dia em que tivesse de ler isto: Costa reúne-se com Jerónimo e Orçamento é prioridade absoluta. Enfim, as encenações socialistas para ganharem poder negocial nas negociações, essas sim coisa muito mais séria, do orçamento para 2016 têm graça, mas a dada altura o país será confrontado com a realidade espelhada no discurso de Cavaco Silva (que, precisamente por tocar na ferida, irritou alguma malta): o país tem compromissos internacionais assumidos e das eleições legislativas resultou um inegável alinhamento do povo português com os partidos que tradicionalmente honram esses compromissos. Tal como em 2011, onde o arco da troika (PSD, CDS e PS) ficou com larga vantagem para com o arco do radicalismo ideológico. De resto, dizer que mais de 60% do eleitorado rejeitou a política do PSD/CDS faz tanto sentido quanto dizer que quase 70% do país rejeitou o programa económico do PS ou que mais de 80% do país rejeitou o radicalismo da extrema-esquerda. Como se o voto fosse apenas e só uma «rejeição daquele em quem não se vota» e nunca uma «preferência pelo programa daquele em quem se vota». Como se todo o eleitorado socialista tivesse mais afinidade com as forças à sua esquerda do que com as forças à sua direita. Mas, também por isto, para ajudar a um maior esclarecimento sobre o assunto, gostava de ver uma sondagem que respondesse à seguinte pergunta: perante os resultados eleitorais, preferirá o povo português um governo PS/BE/PCP ou um governo PSD/CDS viabilizado pelo PS? Qual será a solução mais viável e estável? Não tenho muitas dúvidas sobre qual será a resposta a esta pergunta, mas admito que possa ser surpreendido.

A campanha pela negativa

A campanha tem sido toda ela, em boa parte por responsabilidade das sondagens - que obrigaram sobretudo o PS a adoptar um registo desesperado -, feita pela negativa. Mas metam negativa nisso. O último grande acto propriamente dito onde houve discussão de ideias foi o debate nas rádios entre Passos e Costa que resultou, como se sabe, num enorme problema para o PS. Onde os socialistas achavam que iam ter mais força do que a coligação, no programa eleitoral, descobriram que tinham uma fraqueza gritante. Mais: Costa foi obrigado a começar a cortar nas promessas que fazia diariamente porque ficou claro que o povo não só já não ia em cantigas, como aquilo acabaria por tirar votos. Restou a campanha pela negativa, que a coligação também ensaia frequentemente, mas nunca com a intensidade do PS (que até teve de ir aos submarinos e outras coisas do género). O problema destas campanhas super negativas é a de que ainda que possam ter algum efeito benéfico para quem as lança, ao fim de algum tempo, com a repetição dos mesmos chavões vezes e vezes sem conta e sem mais nada para além disso, a coisa torna-se cansativa (o efeito Sócrates é muito útil à PàF, mas o discurso Sócrates, Sócrates e mais Sócrates, a que Passos recorreu no primeiro debate, não foi). O registo permanente de campanha pela negativa torna-se evidência do absoluto vazio que domina quem a ela recorre e acaba por afastar eleitores não só do partido atacado, mas também do que ataca. Não estranharei, portanto, elevadíssima abstenção no próximo dia 4 de Outubro.

Não acredito nas sondagens

Seguro foi corrido do PS depois de ter concorrido às Europeias com o moderado Assis como cabeça de lista e o PS ter vencido o acto eleitoral (a moderação era mal vinda). Apesar da vitória, os jovens turcos não gostaram. Os opinadores também não gostavam. A oposição ao governo era fraca. Era preciso radicalizar para chegar à maioria absoluta. Vitórias por poucochinho é que não (agora até já ensaiam cenários onde a derrota do PS permite deixar Costa como PM ou, como dizia o outro, «o mundo mudou»). É por isso que não acredito nas sondagens, instrumento, aliás, agora desvalorizados por quem antes aplaudia efusivamente esta opinião: António Costa diz que sondagem demonstra urgência de nova liderança no PS (até 4 de Outubro já não dá para trocar a actual liderança, mas depois disso estejam á vontade). Mas porquê que não acredito nas sondagens? Porque malta como o deputado João Galamba e o opinador Adão e Silva só podiam ter razão na altura e, por arrasto, nestas eleições o PS vai ganhar folgado. Ou lembram-se de alguma vez esta gente ter falhado estrondosamente em alguma coisa que defenderam? Enfim, acabaram-se as vitória por poucochinho, ou vitória folgada... ou derrota humilhante.

Se o ridículo matasse

António Costa nunca poderia debater com Paulo Portas. Portas é número dois da coligação e comparava com Carlos César. Agora, como as sondagens dão a coligação à frente do PS, entre os socialistas (e não só) descobriu-se que é preciso ter em conta que o embate já não é sobretudo entre António Costa e Passos Coelho, mas antes entre o PS e dois partidos distintos, o PSD de Coelho e o CDS de Portas. Por isso, bem vistas as coisas, Costa vai isolado à frente. Se o ridículo matasse.

O efeito das sondagens

Como inúmeros exemplos provam, inclusive em Portugal (basta lembrar os recentes casos das eleições europeias e as regionais na Madeira), as sondagens nem sempre coincidem com o resultado do acto eleitoral em si. Mas isso apenas prova que a arte de fazer sondagens não é uma ciência exacta. Vem isto a propósito da malta que volta e meia diz que as sondagens são manipuladas. Curiosamente, até aparecer uma sondagem que dava 5 pontos percentuais de vantagem à coligação, da Aximage, essa conversa não andava no ar. Mas com essa sondagem, até Pacheco Pereira virou um especialista no assunto. Era preciso desvalorizar, dai que com toda a seriedade de especialista que lhe assiste, malhou forte e feio no trabalho da Aximage. Agora que as sondagens da Católica e da Intercampus confirmam que a sondagem da Aximage não estava tão longe dos resultados que se andam a obter no terreno - que, repito, podem depois em nada coincidir com o resultado efectivo de dia 4 de Outubro -, aguardo ansiosamente para voltar a ouvir o especialista Pacheco. Entretanto, tentem lá saber junto do PS se os resultados das suas próprias sondagens internas, como o PSD já tinha feito saber em relação às suas, não estão em linha com os números apresentados pelos OCS por estes dias? Aposto que estão. Até porque o desânimo nas hostes socialistas é por demais evidente (não só desânimo, mas como a notícia também relata, Costa alinha o discurso perante o que as sondagens lhe vão indicando: ou seja, bem podem tentar desvalorizá-las, que nota-se que estão a levá-las demasiado a sério).

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