We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Mais notícias do governo italiano, outro que deve estar entre os que matam a social-democracia, «Sabemos bem que a Grécia está fora dos parâmetros, mas não é culpa dos vilões alemães, e sim responsabilidade dos governos gregos que se têm sucedido em Atenas nos últimos 15-20 anos». Porquê que o governo italiano decide falar assim? Porque de 2008 para a frente, a Itália, sem qualquer intervenção da troika, foi o país cujo PIB mais caiu a seguir à Grécia. Isso mesmo que leram: o PIB italiano caiu mais do que o português desde o inicio da crise e a performance da economia italiana contínua a ser inferior à portuguesa. E o actual governo italiano mais do que sabe que a culpa disso é da própria Itália e do seu diminuto espírito reformista. Atirar responsabilidade para o exterior, como faz o governo tonto do Syriza, pode ser bom para preservar o statu quo grego intacto e, com isso, garantir apoio interno para prosseguir a batalha contra o "inimigo" externo, mas custará muito caro ao nível das reformas internas que vão ficar por fazer. Uma sociedade paralisada que não se reforma é uma sociedade que só pode ter um futuro sombrio. O governo italiano sabe disso, o grego não me parece que saiba.
Professores com cinco ou mais anos isentos da prova de acesso. Infelizmente, uma das coisas que mais falta faz ao sistema é precisamente correr com os que já têm alguns anos de serviço e não valem nada. Nunca valeram. A antiguidade é um posto por si só: não devia ser.
Agora que o consenso está na ordem do dia, há quem goste de comparar, na ânsia de criar determinada narrativa - esta favorável à nova estratégia do Governo -, a forma de relacionamento das diferentes forças políticas em Portugal com a que se verifca noutros países mais desenvolvidos do que nós, nomeadamente os nórdicos. A teoria que sugerem é a de que eles são ricos porque são dados a consensos. Com tantas provas que justifiquem o que acredito como as que sugerem coisa contrária, eu diria que eles são dados a consensos porque são ricos. Nos países nórdicos vale a pena defender o status quo, já nos países latinos, perdoe-me quem tem opinião contrária, não vale. Pelo contrário, é preciso rebentar com ele. E, seria um contra-senso se fosse de forma contrária, não se rompe com o status quo por consenso.