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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Personæ non gratæ

Não deixa de ser irónico que dois dos ministros com mandatos mais longos da governação socrática, Luis Amado e Teixeira dos Santos, sejam ambos tidos como personæ non gratæ para os socialistas e acabem na presidência de dois dos bancos do sistema (Banif e Montepio, respectivamente). Cá está um argumento para validar a desconfiança do ex-querido líder com o sistema bancário. Mais a sério, a que se deve a inclusão de Amado e Teixeira dos Santos na lista negra dos socialistas? Deve-se a terem sido de entre os governantes socráticos os que melhor perceberam aquilo a que o contexto interno e externo nos obrigava e terem explicitado o que pensavam na praça pública, contrariando a narrativa socrática. Um deles muito tardiamente, mas, ainda assim, fê-lo. Para quem todos os dias faz de conta que a realidade muda-se com uma varinha mágica, a explicitação com realismo daquilo que são as bases em que nos devemos apoiar é motivo mais do que razoável para expulsão do grupo. É pena. Como a entrevista na SICN demonstrou, o PS tinha alguma coisa a ganhar se desse mais atenção a Amado do que aos «jovens turcos» que tem por lá: «Temos de aprender a governar em coligação».

A lata

«O que estamos a fazer agora devia ter sido feito há 14 anos, sem dúvida».

«No receituário que temos, os grandes objetivos têm de ser cumpridos. Poderá haver políticas alternativas às que o Governo tem no orçamento, mas não sei»

«Na minha opinião, e pela experiência, alargar o perímetro dos cortes salariais de 2011 para abranger salários mais baixos era inevitável. Estender isto também às pensões penso que também era inevitável.»

Matemático

Machete ter dito o que disse foi um erro grave. Mas, ignorando isso, repare-se que passamos de um ministro das finanças que em finais de 2010 dizia que aguentaríamos estar no mercado com juros abaixo de 7% para um ministro dos negócios estrangeiros que diz agora que só com juros abaixo dos 4,5% é que poderemos recorrer aos mercados em meados de 2014. Pelo maior realismo, o actual ministro dos negócios estrangeiros aparenta perceber mais de economia do que o ministro das finanças de 2010.

Os anos horríveis

«O programa de ajustamento não é uma peça notável. Ninguém esperava que o Sócrates e o Teixeira dos Santos fizessem uma coisa notável». Ignorando a observação sobre a qualidade do programa de ajustamento - para mim o grande defeito esteve não na negociação do programa, mas antes no timing em que o mesmo foi pedido: devia-o ter sido muito antes -, recorde-se que não foi Teixeira dos Santos que o negociou. Na altura, a zanga entre o ministro e o louco tinha atingido o ponto mais alto, dada a decisão de TdS de forçar aquilo que o louco queria evitar a todo o custo e, portanto, foi o clone do louco que foi posto a negociar pelo governo o memorando com a troika. Já antes, o ministro das finanças que mais tempo aguentou no cargo tinha feito uma mini-tentativa de forçar o resgate quando se saiu com a conversa de que juros a 7% implicariam a necessidade de pedir ajuda. O louco com essa conversa passou-se ainda mais. O louco, que já antes tinha mandado Campos e Cunha embora ao ter percebido que este, além de ter ideias próprias, não tinha jeito para capacho, achava que TdS, pelo contrário, estava completamente amestrado e não gostou de descobrir que, afinal, não tinha o controlo sobre o ministro que pensava ter. Mas TdS, apesar de não completamente amestrado, fraco revelou-se ser. Fraco até ao fim. E fraco é o que o louco agora o chama com todos os nomes: TdS foi-se abaixo, diz o louco. O louco não se ia abaixo, levava era o país ao fundo com a sua loucura. E TdS, fraco como o louco diz que é e com razão, não se demitiu. Diz o fraco, contudo, que ia fazer o que devia ser feito: mesmo que o PEC4 passasse, demitir-se-ia logo a seguir. Apesar de razões durante dois anos horríveis não lhe terem faltado, triste dos Santos que não se demitiu, demitir-se-ia. Enfim, como Vítor Gaspar recentemente nos mostrou, há várias razões para os ministros das finanças aguentaram pouco tempo no cargo. A permanência no cargo além do habitual, como TdS nos mostrou, é a antítese da coragem e da força. Entretanto, com a sua fraqueza, triste dos Santos acabou colado ao maior programa de ficção da história política portuguesa pós-25 de Abril, um tal de PEC4 que, apesar de nas intenções e objectivos ser uma autêntica farsa, o fraco, depois de ter sugerido o contrário sobre a utilidade da coisa, sente-se agora obrigado a defender, não vá alguém perguntar-lhe: se era tudo uma farsa sem sentido, fruto da mente de um louco, como é que aceitou dar a cara por ela? Porque fui e sou um fraco, teria de responder o ex-ministro. Mas ninguém gosta de dar mostras da sua fraqueza, sobretudo quando a mesma revelou-se tão catastrófica para o país. Por isto tudo, não lamento que o fraco continue a ser espezinhado e gozado pelo louco, lamento, isso sim, é que o louco continue a gozar com o país.

Sagrado e reservado

Foi com estas duas palavras que Miguel Relvas descreveu o que se passa no Conselho de Ministros. Achava bem que assim fosse e também por isso permitam-me pegar em três histórias: i) a do Conselho de Ministros onde só Vítor Gaspar defendeu a proposta alemã para a EDP; ii) a do Conselho de Ministros onde Vítor Gaspar, com o apoio de Paulo Portas, entrou em rota de colisão com Álvaro Santos Pereira; e iii) a do Conselho de Ministros onde Vítor Gaspar concordou com a escolha de Teixeira dos Santos para a PT, a qual teve oposição feroz de Paulo Portas. E permitam-me constatar que não tendo a menor dúvida que em cada uma delas existirá algo de verdadeiro, também não duvido que numa ou noutra história existirá uma quota parte de ficção à mistura.

Mas vou ficar pela última história, pelo que peço a vossa atenção para o artigo escrito pelo director do jornal que primeiro a divulgou: «A CGD prepara-se para propor o nome de Teixeira dos Santos para administrador não-executivo da PT, uma escolha, claro, que só pode ter sido feita pelo próprio Governo e ‘encomendada’ a Faria de Oliveira, o chairman do banco público». Só pode?!? Já perceberam onde quero chegar, certo? Porquê que a escolha não pode ter partido de Faria de Oliveira que, tal como o Governador do Banco de Portugal que também terá tido intervenção no processo, foi nomeado para a CGD pelo próprio Teixeira dos Santos e que entretanto já vai a caminho da presidência da Associação Portuguesa de Bancos com o apoio, como não podia deixar de ser, de Ricardo Salgado? E se Vítor Gaspar, invés da atitude activa que lhe atribuem, tenha se limitado a ser consentâneo com aquilo que este Governo prometeu e optado por não interferir na escolha feita por Faria de Oliveira? Regresso ao artigo do director do Económico: «Pior, fica a ideia, outra vez, que a gestão da Caixa, e neste caso Faria de Oliveira, têm uma palavra muito pequena a dizer sobre uma matéria em que deveria ser, verdadeiramente, da escolha estrita do conselho de administração do banco público». Pois, muito bem: mas é por isso mesmo que não coloco de parte a hipótese da história ter saltado para a imprensa da forma como saltou, atribuindo a escolha a uma decisão de Vítor Gaspar, para criar o clima propício que permitisse uma interferência real do Governo na escolha que Faria de Oliveira pretendia fazer. Essa é que é essa.

It's alive

Teixeira dos Santos para administrador da PT por escolha da CGD, a sério? Reconhecimento da sua competência, só pode. Que terá «resultado de uma decisão do actual Governo», a sério? É a tal independência que tem de ser reganha pela CGD. E que belo histórico o Teixeira já leva de intervenção nas decisões da PT. Um homem com experiência, portanto. Bloco central de interesses? Look! It's moving. It's alive. It's alive... It's alive, it's moving, it's alive, it's alive, it's alive, it's alive, IT'S ALIVE!

Mr. Brown

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