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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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A "elite" que não gosta do CM porque há peças do puzzle que preferia ver ignoradas

Octávio Ribeiro, director do Correio da Manhã, no P&C - num programa que, se dependesse do Galamba, tinha levado à demissão do director de informação da estação (fica o aviso para o futuro: é preciso ter cuidado com esta gente) -, iniciou o debate a malhar em Sousa Tavares (recordando-o que é apenas mais outro digno representante da "elite" onde todos dormem na cama uns com os outros) e acabou deixando novamente o agora opinador, que preza muito o seu passado de jornalista de investigação, acabrunhado por não ter uma única investigação incómoda para o poder nacional para exibir. O Correio da Manhã tem muitos defeitos, mas ao ter sido o único a noticiar a vida de luxo de Sócrates, tendo inclusive obrigado este a mentir despuradamente sobre o sítio de onde provinha o dinheiro para tal vida (o famoso empréstimo da CGD, lembram-se?), deu uma banhada a toda a restante imprensa. Mais: essas notícias não partiram de nenhuma fuga de informação da justiça, tendo sido antes trabalho de investigação puro do jornal. O CM teve a lucidez para ir atrás de uma história com muito sumo. Os outros preferiram tapar os olhos e aceitaram a mentira socrática. Se o CM erra muitas vezes e não é confiavel, à luz destes factos, os outros são mais confiáveis porquê, se ignoraram o que tinham debaixo do nariz? Talvez seja mais correcto assumir que ficamos tão melhor servidos quanto mais plural e diversa for a nossa imprensa. Sobretudo por isso, ainda bem que o Correio da Manhã, jornal que raramente leio, existe.

House of Cards em Bruxelas

Comecei a ver recentemente a série House of Cards. Nesta, há uma personagem, Zoe Barnes, interpretada pela actriz Kate Mara, que faz de repórter de um jornal da capital norte-americana. A jornalista ambiciosa sobe na carreira à custa de notícias, algumas simples fabricações, outras obtidas de forma nada ética, que o congressista e «majority whip» (uma espécie de vice-líder da maioria na Casa dos Representantes, que tem como função manter os congressistas em linha), Frank Underwood, interpretado por Kevin Spacey, lhe vai passando de forma a favorecer a narrativa política que o favorece. Em Portugal, esta ligação entre jornalistas e políticos também é por demais evidente, mas atendendo ao grau de maquiavelismo presente, Bruxelas neste momento deve estar cheia de Franks Underwood e Zoes Barnes. E a maior parte está toda a congeminar contra o governo grego. Independentemente da opinião que se possa ter sobre o caso grego, não devia ser difícil admitir isto, porque é a verdade.

Better Call Saul

Better-Call-Saul-luce1.jpg

 

A cinematografia é linda, como a imagem acima é bom exemplo (nota). O argumento não desilude, conseguindo passar de um registo mais negro e dramático para um mais alegre e cómico, de forma natural e coerente, mantendo sempre o nível lá bem em cima. Esta capacidade de andar em cima da corda, alternando entre momentos mais sérios e outros mais caricaturais, sem nunca escorregar e se espalhar ao comprido, é coisa em que o autor da série, Vince Gilligan, bem como a sua equipa, se parecem ter especializado. Walter White? Breaking Bad? Quem? O quê? Agora, só penso em Jimmy McGill, Mike Ehrmantraut e Kim Wexler (a voz da actriz que desempenha a personagem, por si só, merecia um único post dedicado a ela). Maior elogio a Better Call Saul, passados oito episódios (de uma primeira temporada que vai ter apenas dez), não consigo fazer.

Sheeeeee-it

«On a fast train going nowhere»

 

When Lt. Cedric Daniels' detail discovers $20,000 of Avon Barksdale's drug money in the car of Davis's driver, they try to expand the wiretap-based investigation to include Davis. Deputy Commissioner Ervin Burrell calls Daniels into a private meeting with Davis, pressuring him into excluding the senator's alleged involvement. However, Daniels is unwilling to drop the case. Nevertheless, Burell pulls the plug on the investigation, and Clay Davis's involvement is effectively left buried. However, it is mentioned that Davis has a reputation for taking bribes, and has been under federal investigation for the last two years. Vou para a quinta e última temporada - até agora tem sido muito boa -, e que bela altura a que arranjei para ver isto. Aqui há uns dias quando escrevi isto, mal sabia eu o que ainda estava por chegar.

Lágrimas de crocodilo

Noutros tempos, teria ficado indignado com isto, agora prefiro centrar a minha atenção no choro da malta da TVI e nas considerações que tecem sobre o mercado; a sua regulação; e aquilo para que devia servir a RTP. Como os compreendo, o mercado é para estar reguladinho, que é como quem diz, sem mais concorrência: Patrões da SIC e da TVI unidos contra privatização da RTP.

Canais noticiosos ou desportivos?

Todos falam de bola, ao mesmo tempo em todos os canais?! Pergunta-me, com um misto de espanto e condescendência antropológica, o extraterrestre que aterrou aqui no quintal. O Bidarra até dá como exemplo segunda-feira, mas hoje mesmo, dia da demissão de um ministro, domingo à noite, temos os três canais de "notícias" com quatro gajos a falar de bola. É o que vende. E Portugal não passa disto.

O jogo

 

Acabei de ver a primeira temporada de The Wire, cujo argumento achei particularmente bom. Desta primeira temporada, a conclusão final a tirar é que por muito que um par de indivíduos tente mudar um sistema corrompido, o sistema tenderá a ganhar. A mensagem não é bonita, mas estará mais próxima da realidade do que qualquer outra. Às tantas, um personagem que no inicio é-nos apresentado como tendo os seus podres e estando a caminho do topo, opta por fazer o que está correcto. Ao tentar inverter as regras do jogo, falha miseravelmente e acaba posto de lado. Foram os podres que o colocaram numa posição na hierarquia capaz de fazer alguma diferença; foi a tentativa de distanciamento destes que o afastou dessa mesma posição. O sistema tritura quem se lhes opõe. E ter e continuar a somar podres ao longo da caminhada dentro do sistema, pela cumplicidade e garantia de controlo que acarreta por parte de quem os conhece, é uma necessidade para quem quer ascender na hierarquia. Finda esta primeira temporada, fiquei a pensar quanto daquilo também espelha a forma como se ascende ao poder em Portugal.

Politicamente incorrecto

 

Nos últimos dois meses vi um filme, «The Grand Budapest Hotel», que, contrariamente ao que esperava, não me cativou por ai além. Durante o mesmo período, cedi à tentação das séries americanas e actualmente ando a tentar ver um episódio por dia de «Breaking Bad» (vou no terceiro episódio da quarta temporada e, como me tinha sido garantido por quem já a havia visto, a qualidade da série tem vindo sempre em crescendo, pelo que o muito badalado final promete). Ando também a ler o quarto livro d'«As Crónicas de Gelo e Fogo», de George R.R. Martin, que numa decisão de maximização do lucro da editora portuguesa encontra-se dividido em dois livros na versão traduzida para o mercado nacional (incentivo grande a que, no meu caso, o quinto livro, «A Dance With Dragons», onde foi feita a mesma opção editorial, deva ser adquirido na versão original). E ando a lê-lo porque antes de «Breaking Bad» foi com «A Guerra dos Tronos» mais as suas quatro temporadas que andei entretido e o vício foi de tal ordem que não aguentei ficar sem saber o que se passaria a seguir. Não me arrependendo nem um pouco dessa opção, digo contudo que a série televisiva está tão bem feita que o livro é, neste caso, a obra menor. Obra que tem uma particularidade: não está completa e há dúvidas sobre se o autor conseguirá completá-la a tempo de acompanhar o ritmo da série televisiva. Mas mais do que isso, o que me tem chamado a atenção é os debates que proliferam nos media norte-americanos sobre a obra de Martin: ora é anti-feminista porque contém demasiadas violações, ora falta-lhe diversidade porque são poucos os negros com protagonismo, etc... e com isto fazem pressão sobre o criador da obra/argumentistas da série para que esta seja orientada no sentido que vai de encontro ao seu mundinho do politicamente correcto, onde a criatividade do autor não pode ser deixava à sua liberdade, mas tem de ser orientada, guiada num caminho "correcto". Estes polícias do politicamente correcto são das maiores pragas que há neste nosso mundo moderno. Mas, felizmente, como as vendas dos livros e as audiências da série mostram, é possível usá-los como idiotas úteis: da polémica nasce a publicidade e, voilá, os polícias do politicamente correcto, pensando que vão denegrir a série com os seus longos textos onde frequentemente aparece um «se continuar assim vou deixar de ver a série» e tal, acabam por ajudar a torná-la mais vista. Há muito tempo que é assim: o fruto "proibido" é o mais apetecido. E «Breaking Bad» é o que está a dar.

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