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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Consumidores vs taxistas

No dia em que os taxistas comportaram-se como gorilas - alguém poderá dizer que estou a confundir a árvore com a floresta, mas tal só pensará quem tem pouca experiência a andar de táxi em Lisboa (ou há alguém que o faça e que tenha ideia dos taxistas enquanto exemplos de pessoas com boa educação, calma e cordialidade?) -, a Uber aproveita a publicidade positiva e alcança a liderança na loja da Apple. Será de estranhar tal fenómeno? Até nisto a ANTRAL demonstra o quanto as suas práticas são retrógadas e não tem noção, nem nunca se enquadrará, no mundo das novas tecnologias e do pensamento a ela associado. O progresso e a modernidade até podem ser reprimidos por uns tempos, tentativa de repressão em que sempre podemos contar em apanhar o PCP na linha da frente, mas mais cedo ou mais tarde o futuro acabará por se impor. Na guerra entre as preferências/interesses dos consumidores e as preferências/interesses dos prestadores de serviços, o Estado deve sempre defender os primeiros. Não interessa nada que os taxistas estejam insatisfeitos com a Uber; interessa, isso sim, é perceber se o consumidor fica a perder com a nova situação. Alguém será capaz de argumentar que fica? É perguntar a opinião a quem usa ambos os serviços.

Subconcessão do metro do Porto e dos STCP

Não consigo compreender como é que o governo demorou tanto tempo a tratar do processo que apanha-se agora na situação inadmissível de ter de fechar a coisa a fugir, por ajuste directo - ainda que aproveitando as bases do concurso internacional lançado anteriormente -, em cima das eleições. Tenho Sérgio Monteiro por um tipo muito competente, mas neste caso, à falta de outros dados, foi, no mínimo, imprudente. Esta justificação, no fundo, não abona muito a favor do próprio. Agora, ainda que fosse necessário avançar no imediato - por um mix de pressões de Bruxelas, que as há, e financeiras, que também as há -, não dá para ignorar que uma nuvem negra ficou a pairar sobre o caso. E todo e qualquer barulho sobre o mesmo acaba por ser facilmente justificado.

Títulos sugestivos

STCP perde seis milhões de passageiros e passa de lucro a prejuízo. O quê que este título sugere? Que a perda de passageiros, em boa parte explicada pelo aumento do preço dos bilhetes e redução do desconto em algumas assinaturas sociais, levou à passagem de uma situação de lucro para uma de prejuízo. Contudo, a própria leitura da notícia elimina qualquer equivoco. A receita cresceu, é consultar a página 9 do relatório de contas da STCP: a receita passou de 24,682M€ no 1º semestre de 2011 para 26,292M€ em igual período deste ano, um feito notável quando o país atravessa um período de recessão (e que demonstra que o aumento dos preços mais do que compensou a diminuição de passageiros). Qual o problema, então? O custo do financiamento que disparou - o sector dos transportes públicos é só mais um que também vai ter de habituar-se a viver com menor endividamento -, uma explicação que por si só justifica ainda mais os aumentos de preços e a redução dos descontos que têm vindo a ser feitos no sector. É que basta imaginar o que seria hoje da STCP se as receitas não tivessem sequer aumentado, tal como teria acontecido se tudo tivesse ficado na mesma.

Privatização da ANA

Longe vai o tempo em que o PSD apresentava um projecto na AR que tinha por base a «não concordância com a transformação de um monopólio público num monopólio privado». Mas no processo de privatizações tudo o que os move neste momento é a maximização da receita. Nada contra a privatização da ANA, como é óbvio, apenas tenho sérias dúvidas em relação ao modelo escolhido. Nem sempre o que maximiza a receita é o que permite a transformação estrutural que o Governo garante estar a levar a cabo.

Portugal é Lisboa e o resto é paisagem

A certa altura, a propósito da reforma nos transportes, escreve-se aqui que estas «afectam os cidadãos de Norte a Sul, mas os mais prejudicados serão os de Lisboa». Tenho pena, mas estamos apenas perante a correcção de uma injustiça: esta coisa dos habitantes de Lisboa e redondezas, a região mais rica do país, terem transportes subsidiados pelo resto dos portugueses era bom, não era? Como bem referiu Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos transportes, não se compreenderia «que continuasse a política de subsidiação a Lisboa, onde o preço era em média 16% mais baixo que o resto do País que tem serviço público de transportes». E quem fala do preço, fala da quantidade de oferta de serviços disponível.

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