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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

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Pode dar bronca

Acredito que no dia das eleições os números não serão estes, mas não deixa de ser preocupante que o partido que vai à frente nas sondagens em Espanha seja um que apresenta propostas deste género. Como se não bastasse o Syriza na Grécia, agora paira a nuvem negra do Podemos em Espanha. Independentemente do que venha a acontecer, garantido é que não existe conciliação possível entre diferentes tendências na UE se políticos da escola Chávez começarem a tomar o poder nos países do sul.

O estoiro

Aeroporto de Beja perdeu o seu único voo comercial. Com o TGV a passar por Beja, talvez a história fosse outra. Um pouco mais a sério: na capital do baixo alentejo temos um exemplo perfeito de projecto, realizado no continente, do tempo do «sabíamos que isto ia dar um estoiro, por isso fomos buscar o dinheiro enquanto ele existia». Ou não se recordam da argumentação que justificava a necessidade de construir o TGV com os fundos europeus que perderíamos caso não se avançasse com a megalomania? Belos tempos...

Perda de soberania não sufragada

Absolutamente certeiro Gabril Silva sobre o golpe institucional que significou uma revisão não-oficial do Tratado. O mesmo Tratado que passou sem referendo na altura porque nos foi garantido que nada disto estava em causa. Mas perante o poder destes pequenos badamecos que, com dissimulação e trapaça, governam a UE à revelia do povo, o que pode um mero eleitor e cidadão português fazer? Pouco. Da minha parte, faço o que posso, responsabilizando quem posso responsabilizar: o nosso actual Governo e todos os que dão cobertura a esta forma obscura de caminhar para o inevitável "federalismo". Partidos que não me respeitam, não querem saber o que penso, que actuam atrás das minhas costas, não merecem e não terão o meu voto.

Reino Unido vs Juncker

 

A UE do Euro (moeda), centralista, prepara-se para correr com o Reino Unido do seu projecto, em troca da escolha de um luxemburguês, adepto da mentira e de debates obscuros, para a liderança da Comissão Europeia. Os burocratas europeus deliram com a possibilidade de afastar do seu caminho, finalmente, o país que mais se tem oposto àquilo que nos corredores de Bruxelas se decidiu definir como o verdadeiro espírito "europeu", que passa por apenas considerar um «europeu a sério» aquele que defenda um caminho que leve a maior integração política/económica dos membros da UE. Em nome desse "europeísmo" de pensamento único, curiosamente, está disposta a UE a abdicar de alguma vez poder ser confundida com a Europa, retirando do seu espaço um país como o Reino Unido. De qualquer forma, sem a Rússia, já era um mito confundir a UE com a Europa. E certo é que nos corredores europeus, a transbordar de espírito "europeu", para que exista entendimento e compreensão, mesmo sem Reino Unido, não deverão deixar de falar em inglês uns com os outros. Um pequeno detalhe, certamente.

Dois virgula oito por cento

Portugal elegerá 2,8% dos deputados do Parlamento Europeu (PE). É este o resultado prático do voto dos portugueses no próximo fim de semana. Talvez por isso a tão grande ausência de debate sobre a Europa na campanha: bem sabem os potenciais eurodeputados que, como se já não bastasse o âmbito ainda assim reduzido de poderes do PE, vão para Bruxelas/Estrasburgo para terem pouca ou nenhuma capacidade de influência sobre o destino da União. É bem mais eficiente fazer das eleições europeias uma manifestação simbólica de avaliação à governação actual ou passada (e o eleitorado levará sempre isso muito mais a sério). Dito isto, não há ninguém que possa fazer da soberania nacional um ponto central do seu posicionamento político, bem como da nossa capacidade para decidirmos sobre o nosso futuro, que possa querer ver os poderes do PE reforçados no âmbito de uma maior integração europeia. Temos, aliás, muito maior peso representativo e capacidade de influência no âmbito do Conselho Europeu ou do Banco Central Europeu do que no PE. Também por isso, as eleições europeias dizem-me pouco. Teria-me dito muito mais um referendo ao Tratado de Lisboa, tal como o Governo eleito de então tinha prometido no seu programa eleitoral. Mas permitir um verdadeiro debate sobre a Europa com potencial de intervenção prática directa no rumo que esta leva nas nossas vidas, é coisa que nunca agradou à elite política. À nossa e à de outros países.

Da legitimidade democrática na UE

Teria a sua graça. E não só graça, por pôr a ridículo a palhaçada desta ideia de candidatos de formações partidárias europeias que dizem zero ou algo próximo disso à maioria dos cidadãos europeus, mas também teria mais lógica. Aliás, toda a campanha destas eleições europeias demonstra bem a treta que é o discurso dos que alegam que o Parlamento Europeu é o melhor veículo para fazer valer a legitimidade democrática na tomada de decisões na UE. Em Portugal, como se tem visto, passam a campanha para as eleições europeias a falar da política governamental/interna, o que, por paradoxal que seja, torna as próprias eleições europeias um elemento demonstrativo da tese de que é nos governos e nos parlamentos nacionais que se encontram as instituições com a tal legitimidade democrática às quais deve ser dada primazia na defesa dos nossos interesses na UE (as eleições europeias são sobretudo um mecanismo intermédio de avaliação de um governo em funções e não de eleição de quem quer que seja). Dado isto, pouca é a legitimidade democrática de um bando de eurodeputados e de candidatos-nulidades, que poucas ou nenhumas propostas apresentam e pouco ou nada dizem às pessoas, para andarem a decidir coisas importantes que afectam o futuro de todos nós. Insistir que sim, que é pelo reforço do poder desta gente que o futuro da UE passa, é continuar a insistir num erro. Mais: ao contrário do que alguns bem-intencionados e outras recheados de má-fé alegam, é precisamente distanciar a UE dos cidadãos e não aproximá-la. Depois admiram-se que o sentimento anti-europeísta cresça nalguns países.

O programa cautelar

A propósito disto. O primeiro passo é ver o que acontece com a Irlanda. Depois é ver o que o «programa cautelar» representará para Portugal. O facto da Irlanda ser pioneira dá-nos poder negocial ao que se soma o facto da troika não nos dever chumbar em nenhuma das suas avaliações. Contudo, o programa cautelar não devia ser um factor de instabilidade política, devia ser um seguro que, através dos mecanismos europeus entretanto criados para o efeito, permitiria a um país regressar de forma mais tranquila aos mercados no final de um programa de ajuda bem sucedido. A Irlanda está muito bem encaminhada para que assim seja; Portugal, infelizmente, não. Se o programa cautelar, nas condições associadas, representar algo que em pouco se diferencie do que foi o memorando, inclusive na exigência de que o PS se comprometa com medidas duras pré-estabelecidas, então bem podem chamar-lhe programa cautelar que a coisa não passará de um segundo resgate. Contudo, tenho dúvidas que a UE gostasse que o programa cautelar a Portugal provocasse eleições antecipadas e isso é outro factor que pode jogar a nosso favor. Mas, atenção, porque nisto parece residir um factor de confusão em Portugal: condicionalidade existia e existirá sempre, com ou sem memorando, com ou sem troika. Podemos deixar de ter uma troika a meter o bedelho e a exigir-nos que tomemos medida x ou medida y, mas continuaremos a estar sobre forte pressão para reduzir o défice e a dívida, atingindo as metas com que estamos comprometidos. Por exemplo, não deixaremos de estar obrigados, como estávamos antes da troika, a ter de apresentar à UE os famosos Programas de Estabilidade e Crescimento. Em suma, acaba a troika, mas podem voltar os PECs do Sócrates. Mas comprometer o PS com objectivos de redução do défice e da dívida nunca, em circunstância alguma, poderia ser motivo para eleições antecipadas. Afinal, não seria mais do que pedir ao PS que voltasse a reafirmar um compromisso que há muito assumiu e que tem reiteradamente vindo a assumir. Da última vez que o fez, foi com a aprovação da «regra de ouro».

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