We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
No BCE mandaram logo avisar que se os gregos metem-se com tretas, os seus bancos ficam imediatamente sem qualquer financiamento e depois logo descobrem o que é uma crise humanitária. Entretanto, cada manisfestação do Podemos em Espanha à boleia da onda Syriza, temo, é mais um prego no caixão grego. No PS, entretanto, garantem que não são o PASOK, nem o Syriza, e, presumo, daqui a não muito tempo também estarão a garantir que não são o PSOE. Portugal, afinal, não é a Grécia, nem a Espanha. E é o PS quem anuncia tal coisa. Que ironia! São os «ventos de mudança» na Europa. Na Europa e em Portugal (a nossa dívida é sustentável, assunto arrumado):
Mudanças sugeridas pelo Banco de Portugal na gestão do Grupo Espírito Santo servem também para preparar chegada do BCE à supervisão da banca portuguesa. Em boa parte, é por causa disto que o BdP anda a cair em cima do BES: toda a banca nacional anda sujeita a uma pressão que lhe era, de todo, desconhecida. E cair em cima é chateá-los permanentemente. Pedir informações. Insistir nos pedidos. Queixar-se na comunicação social que o banco não responde aos pedidos de informação. Solicitar auditorias. Usar o poder de que dispõe para fazer exigências. Ontem, João Galamba, no twitter, usava o caso para desculpabilizar Constâncio. Dizia ele que Constâncio tinha feito o mesmo em relação ao BPN. Não, não fez. Não com a mesma insistência e urgência. E essa alegação seria mesmo motivo de chacota, não fosse estarmos perante coisas muito sérias. Constâncio, ao seu tempo, usou uma coisa muito típica que foi «o deixa andar» e «o que é preciso é não levantar muitas ondas». Enfim, isto dito, e podendo ter a União Bancária no espaço europeu alguns efeitos positivos como o que agora se constata ao nível de uma maior exigência ao nível da supervisão, fico á espera que isto nunca se confirme (a notícia é de 2012): Vítor Constâncio apontado para a presidência da União Bancária europeia.
Quaisquer que tenham sido as falhas de Constâncio no seu papel de comandante da insitituição que tinha por função supervisionar o BPN, estou absolutamente convencido de que não há nada, em incompetência, que se compare à enorme falha que foi a atitude do ex-governador do Banco de Portugal em relação à relevância do problema dos défices externos que o país teimava em não combater. Repito: não há nada que se lhe compare. E mal sabe a maior parte dos portugueses que é muito maior aquilo que esses défices externos consecutivos pesam hoje em sacrifícios do que todo o buraco do BPN. Incomensuravelmente maior. De resto, insisto: Constâncio e Durão são exemplos flagrantes da opacidade e obscuridade do sistema burocrático europeu. Na UE, a mediocridade não é um obstáculo à progressão na carreira. Pelo contrário, às vezes parece um bom cartão de visita. Quem realmente mexe os cordelinhos na UE lá saberá porquê. Chega a ser notável que aqui há uns tempos Schauble tenha mesmo afirmado que Vítor Gaspar daria um bom presidente do Eurogrupo, ressalvando, contudo, essa problemática de ser de «um país que foi intervencionado». Culpa de Gaspar, a intervenção, está visto. Já com Barroso e Constâncio fica tudo explicado. Na Europa, o bombeiro: out. Os incendiários: in.
Se há lama lá dentro que importa não ser posta cá para fora, nós sabemos quem foi o primeiro a assobiar para o ar, parece que foi recompensado por isso e não é tido como cavaquista. O mesmo se aplica aos que nacionalizaram o banco e andaram dois anos e meio a arrastar o processo, agravando o custo final para o contribuinte. De resto, depois de Paulo Campos ter questionado ontem o ministro da Economia e do Emprego, hoje é Ricardo 'mãozinhas' Rodrigues a questionar a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque. Enquanto o PS não fizer a limpeza da tralha socrática, não hajam dúvidas de que o seu papel enquanto maior partido da oposição está diminuido por força da descredibilização dos personagens que o representam.