Transparência
Além disso, recebo todos os meses, por transferência directa para uma das minhas contas bancárias, a quantia denominada Subsídio para Despesas Gerais (SDG) no montante de 4.299,00 € para despesas, pelas quais, estranhamente, o Parlamento Europeu não emite qualquer recibo ou documento que titule esse pagamento. Essa omissão será suprida através de uma declaração pessoal que eu próprio emitirei. De referir que sobre esta última quantia não há necessidade de apresentar quaisquer justificativos para as despesas efectuadas. Ou seja, se fizer as despesas, muito bem, ficam pagas, mas se as não fizer, muito bem também, pois fico com o dinheiro para mim. Trata-se, obviamente, de um expediente para furtar ao pagamento de impostos uma fatia importante da remuneração dos deputados. Uma rica vida a destes eurodeputados. E, neste aspecto específico, fazia-nos falta uma cultura mais exigente como a britânica, por exemplo: The European Parliament insists that the allowance is paid into a personal bank account of each member, a situation that Rebecca personally does not approve of. As Rebecca does not think it is appropriate that this allowance is paid into the same bank account as her salary, she opened a second bank account purely for the purposes of receiving this allowance, most of which is then sent on to the bank account for the Hull office which is managed by the Office Manager. The Parliament does not require MEPs to produce receipts to justify use of this money. However, the major British political parties including the Liberal Democrats demand that their MEPs publish accounts annually, to varying degrees of detail, and that these be verified annually by an accountant.