Um argumento cómico (2)
Diz-se, com razão e em forma de crítica, que o actual executivo já deixou de fazer reformas e só pensa nas eleições. Ora bem, levando a sério a conversa de que a privatização da TAP no actual timing não é adequada por se aproximar o final da legislatura, é precisamente validar essa opção tão criticada de que um executivo a a partir de determinado momento deve abdicar de governar e passar a dedicar-se exclusivamente à propaganda eleitoral ou a medidinhas sem significado/impacto. Não é essa a minha visão. E muito menos pode ser essa a minha visão quando a privatização da TAP faz parte de um conjunto de medidas com que o actual executivo está comprometido com o eleitorado que o elegeu. Já basta aquilo que prometeu que ia fazer e não cumpriu.